Hoje em "Discurso Direto" viajamos com Carla Baptista Alves, para conhecermos o mais recente trabalho desta soprano - "Noutro Lugar". Este "manifesto de Liberdade" é um disco que nos transporta para o mais fundo dos nossos desejos. Uma proeza só ao alcance das obras mais marcantes.
Portugal Rebelde - «Eu quero partir
/ Viajar pelo mundo / E descobrir / A razão de querer existir / Noutro lugar»,
canta no tema que da título a este trabalho. Qual foi o “impulso” para esta
viagem que nos anuncia?
Carla Baptista Alves - O impulso foi
dar Voz às minhas ideias, agora de uma outra forma, ou seja, através das minhas
composições e orquestrações. Foi o querer cantar aquilo que eu tenho para
dizer, deixar de ser só interprete e passar a ser também autora.
PR - Numa frase apenas - ou
duas - como caracterizaria este "Noutro Lugar"?
CBA - “Noutro Lugar” é para mim como um manifesto de liberdade pois dei a mim própria a oportunidade, e liberdade, de compor. Permitiu-me também assumir o meu canto de uma forma mais livre e natural. Só espero que as pessoas sintam o mesmo prazer em ouvir como o que eu senti enquanto o compus.
CBA - “Noutro Lugar” é para mim como um manifesto de liberdade pois dei a mim própria a oportunidade, e liberdade, de compor. Permitiu-me também assumir o meu canto de uma forma mais livre e natural. Só espero que as pessoas sintam o mesmo prazer em ouvir como o que eu senti enquanto o compus.
PR - A
produção de “Noutro Lugar” esteve entregue a Carlos Maria Trindade. O resultado
final deve-se muito a este músico?
CBA - Com certeza que sim pois ajudou-me a aprimorar a minha mensagem. A entrega com que trabalhou, o respeito que tem pela música, o respeito que tem pela música dos outros, tentando perceber o que eu tinha para dizer melhorando, fez com que fosse um trabalho muito prazeroso. Fizemos também em parceria algumas das letras do CD. Ainda pude, felizmente, contar com o apoio de outros grandes profissionais como o do escritor Rui Zink, do Quico Serrano na masterização, do Cassiano Ferraz na fotografia e Design e Anabela Baldaque que cuidou da minha imagem.
CBA - Com certeza que sim pois ajudou-me a aprimorar a minha mensagem. A entrega com que trabalhou, o respeito que tem pela música, o respeito que tem pela música dos outros, tentando perceber o que eu tinha para dizer melhorando, fez com que fosse um trabalho muito prazeroso. Fizemos também em parceria algumas das letras do CD. Ainda pude, felizmente, contar com o apoio de outros grandes profissionais como o do escritor Rui Zink, do Quico Serrano na masterização, do Cassiano Ferraz na fotografia e Design e Anabela Baldaque que cuidou da minha imagem.
PR - “Anjo”
foi o tema escolhido para single de apresentação deste trabalho. É esta a
canção, que melhor define o espírito do álbum?
CBA - Não acho que seja a que melhor define o álbum mas talvez seja a que melhor apresenta o trabalho
CBA - Não acho que seja a que melhor define o álbum mas talvez seja a que melhor apresenta o trabalho
PR - Que
sensações espera que as pessoas possam retirar da audição deste disco?
CBA - Espero que possam sentir a mesma paz, a mesma liberdade e o mesmo o mesmo prazer que eu tive enquanto o compus.
CBA - Espero que possam sentir a mesma paz, a mesma liberdade e o mesmo o mesmo prazer que eu tive enquanto o compus.
PR - Para
terminar, por onde passa o futuro próximo da Carla Baptista Alves?
CBA - Não tenho o destino assim tão traçado. Aliás, nunca
pensei chegar à composição, que foi despoletada com o nascimento do meu
primeiro filho e que fiz um trabalho com canções de embalar “World Music for
Babies”. Depois parti para a aventura deste novo projecto “Noutro Lugar”. Neste
momento estou muito entusiasmada a compor o que provavelmente será o meu
próximo trabalho. Gostaria também muito de compor para cinema.
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