Depois do EP "1", 2011 viu nascer o disco de estreia dos Prana, quarteto de São João da Madeira. O Portugal Rebelde, esteve à conversa com a banda, que em "Discurso Direto" falam de "Trapo Trapézio" como o "fruto da relação entre um domador de leões e uma dançarina de can-can."
Portugal Rebelde - Os 11 temas que constituem o álbum “Trapo Trapézio” surgem como capítulos que
marcaram a vida de uma personagem. A vida é o fio condutor a todos os temas?
Miguel - Sim. Isso acontece
porque decidimos criar o “Trapo Trapézio” de raiz, o que significa que nenhuma
das músicas está lá por acaso. Foram todas criadas à volta dessa história,
desse fio condutor. E o tema é de facto a Vida e um pouco de tudo o que ela
encerra, desde o Amor e Alegria à Decadência e Morte.
PR - É verdade, que neste trabalho os Prana mostram simultaneamente o seu lado mais dançante e o
mais negro?
Ana - Sim. Neste álbum
tentamos demonstrar o que é prana. É uma relação harmoniosa entre o lado mais
pesado da vida, caracterizado pelas letras e melodias, sempre com espaço para
dança e festa.
PR - Numa
frase apenas como caracterizariam este “Trapo Trapézio”?
Miguel - O fruto da relação
entre um domador de leões e uma dançarina de can-can.
PR - “Etanol” foi o single de apresentação
deste disco. E é com este gatilho que os Prana se fizeram à estrada. A
próxima paragem é o Hard Club no Porto, no dia 29 de Setembro. Que “surpresas”
estão reservadas para este concerto?
João - Vamos finalmente ter
liberdade tanto pelo lado sonoro como pelo lado espacial. Estamos ansiosos com
este concerto pois andamos a prepará-lo há algum tempo. Vai haver surpresas,
mas só serão reveladas no concerto para não perderem aquilo que as
caracteriza... surpresas.
Ana - Queremos que o nosso
público saia do concerto com um sorriso de orelha a orelha e, sobretudo, com
gosto para ouvir e ver mais sobre prana. Queremos que seja um concerto que
“cole” o público do início ao fim.
PR - A que se ficou a dever a escolha de “Trapo Trapézio” para título deste disco de
estreia?
João - Esta escolha deve-se
ao que andamos a “respirar” durante a composição do álbum: sujidade e circo.
Miguel - Para além disto,
também queríamos que o título do álbum tivesse, mais que um significado directo,
uma aura, um ambiente, que remetesse quase de imediato as pessoas para o nosso
mundo.
PR - Para terminar, por onde passa o futuro próximo dos Prana?
Diogo - Passa
por bastantes concertos onde iremos apresentar o álbum “Trapo Trapézio” da
melhor forma que sabemos. Em simultâneo, estamos já a compor novos temas para o
próximo trabalho.
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