04/04/2012

HMB | Discurso Direto


Hoje em "Discurso Direto" são nossos convidados os HMB, cinco amigos unidos pela Soul e R&B. Recentemente chegou às lojas o disco de estreia dos HMB, um álbum que segundo a banda  "expressa com a alma os valores do amor e a complexidade dos relacionamentos, que nos desperta para as causas sociais e da (con)vivência em sociedade."

Portugal Rebelde - Ritmo, emoção e boas canções cantadas em português. É isto que os HMB pretendem trazer à música e aos ouvintes?

HMB - Sim, é isto mesmo. Para nós é importante que as pessoas se identifiquem com aquilo que temos para dizer. No nosso ponto de vista, nada melhor do que servir essa receita na nossa língua materna apesar do estilo musical que tocamos estar mais associado à música negra norte-americana. Se conseguirmos passar uma boa mensagem associada a uma música que faça as pessoas “baterem o pé” então o nosso objectivo está cumprido.

PR - De que é que nos falam as 11 canções deste disco?

HMB - O disco fala de temas universais como o amor, relacionamentos e de experiências que passámos ou que vemos alguém passar. Há alguns temas, como o "CDQP", que têm uma componente mais social e que focam a maneira como vemos a sociedade e os tempos difíceis em que o nosso país se encontra.

PR - ”Dia D”, foi o single escolhido para apresentação deste primeiro disco. Este é o tema que melhor retrata o espírito do disco?

HMB - Sim, achamos que é um tema que retrata bem o que a banda é e que consegue captar bem todo o espírito deste álbum. Além disso, espelha bem o que este álbum é para nós: o nosso Dia D, o dia em que conseguimos colocar as nossas músicas ao alcance de todos.

PR - Numa frase apenas como caracterizarias este disco de estreia?

HMB - Um bom ponto de partida para aquilo que já andamos a cozinhar.

PR - Desde a sua formação, muitos foram os prémios que conquistaram em festivais/concursos de Música Moderna. O palco continua a ser para os HMB a prova de “fogo”?

HMB - Sem dúvida. Apesar de nós gostarmos imenso do processo de estúdio e da liberdade que isso nos oferece, a sensação de apresentarmos os nossos temas a um público é sempre um misto de contentamento com apreensão, pois é nesta altura que tu mostras a todos os teus “filhos” e esperas que o público goste deles como tu gostas. Há sempre quem não goste, o que, na nossa maneira de ver, até não é mau. Agradar a gregos e troianos não é nem nunca será o nosso objectivo. De qualquer forma, em termos gerais, o público tem sido bastante receptivo e isso é algo que nos entusiasma a fazer mais e melhor.

PR - Para terminar, por onde passa o futuro próximo dos HMB?

HMB - Depois de um processo de dois anos de gravação, o que nos apetece num futuro próximo é mesmo andar por esse país a tocar e a deixar os temas ganharem uma nova vida, o que só é possível quando os tocas com alguma frequência ao vivo. Mas claro que nunca andamos muito longe do estúdio e pretendemos começar a gravar o próximo álbum ainda este ano.

Sem comentários:

/>