Chama-se Gonçalo Bilé, e é o mais novo "cantautor" a entrar na cena da música portuguesa com um disco debaixo do braço, onde a fusão folk acústico, blues, ro ots e pop/rock resultam num sólido conjunto de canções frescas e despreocupadas. Segundo o músico este disco de estreia é "um trabalho honesto que demonstra acima de tudo
liberdade, através da única mensagem que deve ser passada: Amor!"
Portugal Rebelde - No primeiro passo a perna treme, a barriga aperta, a pulsação aumenta e a adrenalina dispara. Mas o impulso é confiante e o salto não é no vazio. Há muito que preparava este “salto”?
Gonçalo Bilé - Posso dizer que sim. Neste meio deve haver uma luta constante para que as coisas corram bem e, digamos que, desde que decidi ser músico a tempo inteiro que ando a preparar esse "salto". Há que visualizar a coisa a acontecer bastante tempo antes para que esta ganhe maior probabilidade de acontecer realmente!
PR - De que é que nos falam as canções deste seu primeiro disco?
GB - Falam de Amor, de Amizade e de um pensamento positivo em qualquer circunstância.! Mostram também um pouco de inconformismo para com alguns dos factores que nos "amarram" a uma vida fútil na sociedade actual.
PR - “Amarrado (da cabeça aos pés)” foi a canção escolhida para apresentação deste disco. Este é o tema que melhor define o “espírito” do disco?
GB - Acho que o disco tem várias faixas que mostram o espírito geral do mesmo. O "Amarrado" é um deles!
PR - Um dos convidados deste disco é Frankie Chavez, que participa no tema “Líderes e Nações”. Como é surgiu esta oportunidade?
GB - Surgiu do facto de eu ter uma grande lata e convidá-lo para participar numa faixa que me pareceu ser bastante à medida do Frankie! Eu não o conhecia mas hoje em dia somos amigos!
PR - Neste seu primeiro disco recupera uma canção de Rui Veloso e Carlos Tê – “A “Rapariguinha do Shopping”. A que se ficou a dever esta escolha?
GB - Teve a ver com o facto de eu ser consumidor compulsivo de Blues. Neste sentido, achei por bem fazer uma versão de uma música de um dos maiores ícones da música Nacional. Alguém que admiro muito!
PR - Já teve a oportunidade de apresentar as canções deste disco em palco. Qual tem sido o “feddback” que tem recebido do público?
GB - Já tive essa oportunidade e correu bastante bem! As músicas são alegres e proporcionam um espectáculo dinâmico e divertido. E a reacção do público reflecte isso mesmo.
PR - Numa frase apenas como caracterizarias este seu disco de estreia?
GB - É um disco positivo! Um trabalho honesto que
demonstra acima de tudo liberdade, através da única mensagem que deve
ser passada: Amor!
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