Hoje em "Discurso Direto" destaque para "There’s a Flower in My Bedroom", o segundo álbum de Luisa Sobral, uma cantora com "um sexto sentido para composições e uma voz privilegiada". Produzido por Mário Barreiros, sucede ao multi-galardoado álbum de estreia, "There’s a Cherry in My Cake".
Portugal Rebelde - Disse recentemente numa entrevista, que "There´s a Flower in My Bedroom" é um disco mais seu. Porquê?
Luísa Sobral - Porque estou mais segura e isso faz com que não tenha medo de experimentar com a minha música. Neste disco os arranjos foram feitos por mim e pelo resto dos músicos o que fez com que o disco se tornasse mais nosso também.
PR - De que é que nos falam as canções deste novo trabalho?
LS - Falam-nos de amor mas não só da história de amor convencional. Neste disco há amor platónico, amor pela família, amor por alguém que ainda não se conhece, amor por alguém que já partiu e outras prespectivas.
PR - "She Walked Down The Aisle" é uma canção que divide com Jamie Cullum. Como é que surgiu a hipótese deste dueto?
LS - Já sou fã da música do Jamie há algum tempo e depois de o conhecer no Cool jazz, e perceber que é uma muito simpático, decidi enviar-lhe a canção que achei que ficava melhor na voz dele e ele disse que queria participar no disco.
PR - "Mom Says", foi a canção escolhida para apresentação deste disco. Este é o tema que melhor retrata o "espírito" do disco?
LS - Acho que sim. É uma canção que me dá muito prazer cantar e que mostra o lado mais folk do disco.
PR - Numa frase apenas - ou talvez duas - como caracterizaria este "There´s a Flower in My Bedroom"?
LS - É um disco cheio de personagens, melancólico mas optimista.
PR - "There´s a Flower in My Bedroom" conta com a produção de Mário Barreiros. O som deste disco fica muito a dever-se a este produtor?
LS - Sim, o som do disco está muito bom graças ao Mário. Ele consegue obter o melhor som de cada instrumento. Fiquei muito feliz com o som deste disco.
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