RIDING PÂNICO | Discurso Direto

Afastados do estúdio por alguns anos após a edição de "Lady Cobra" (2008) os Riding Pânico regressam em 2013 em grande com "Homem Elefante", um vinil com o selo da Raging Planet. Fábio Jevelim, é o nosso convidado, que em "Discurso Direto" nos fala deste regresso às canções dos Riding Pânico, uma espécie de "comer algodão doce com um touro a respirar-te para o pescoço."

Portugal Rebelde - Cinco anos após a edição de “Lady Cobra”, os Riding Pânico estão de regresso com “Homem Elefante”. A que se ficou a dever esta longa espera?

Fábio Jevelim - Pouco depois do “Lady Cobra”, um dos membros foi viver para fora então a banda entrou em “standby”. Apesar de fazermos alguns concertos aqui e ali, nunca houve tempo para nos concentrarmos num álbum, apesar de termos gravado algumas coisas, nunca concluímos uma peça que achássemos satisfatória para lançarmos como álbum... Juntámo-nos com mais coesão há cerca de um ano e estamos aqui com o "Homem Elefante" dentro das vossas casas.

PR - Que ambientes elétricos podemos percorrer neste “Homem Elefante”?

FJ - Ambientes de descalcificação pineal a 220v no Black Sheep Studios.

PR - ”Homem Elefante” é uma edição da Raging Planet no formato vinil. A que se ficou a dever esta opção?

FJ - Esta opção foi feita por nós olhando para a indústria actual. Decidimos oferecer o álbum inteiro em MP3 no nosso SoundCloud e fazer vinis para as pessoas que realmente apreciam a peça física, pensamos que o vinil serve melhor esse propósito.

FJ - Não sei se é o que retrata melhor o espírito do disco simplesmente porque todos os que fazem parte do disco retratam-no bem, decidimos pelo Dance Hall porque achamos que as pessoas iam sentir coisas com ele...

PR - Numa frase apenas – ou talvez duas – como caracterizarias este “Homem Elefante”?

FJ - Comer algodão doce com um touro a respirar-te para o pescoço.

PR - “Homem Elefante” foi apresentado recentemente em Lisboa e no Porto. Como é que público recebeu as novas canções dos Riding Pânico?

FJ - O público recebeu da melhor forma o álbum, sentimos que o que estávamos a transmitir estava a ser recebido da melhor forma por todos os que vieram aos concertos e pareceu-me a mim que Riding Pânico esteve sempre presente em todos eles e isso é amor!

PR - Para terminar, o futuro dos Riding Pânico passa por ter os pés bem assentes no presente?

FJ - O futuro dos Riding Pânico é estarem presentes, agora se é com os pés bem assentes já não sei, preferimos levitações...