19/06/2013

THE ZOO | Discurso Direto


Hoje recebemos no Portugal Rebelde Victor Ventura (guitarras, sintetizadores e programações) dos The Zoo. "Arena 2.0" (Iplay, 2013) é o disco de estreia do duo The Zoo, um álbum "descarado Electro- Rock" com "uma sonoridade viciante".

Portugal Rebelde - ”Arena 2.0”, é assumidamente um disco inspirado pelos ambientes eletrónicos, mas também pelas cores e pela ingenuidade do movimento New Wave?

Victor Ventura - Sim, por todo esse meio colorido que engloba, roupas, glamour ds anos 80, todo aquele movimento que existia Futurista na altura, onde juntamos o actual de hoje. Não só somos influenciados musicalmente, como também na maneira de estar. Basicamente e resumindo, neste momento os The Zoo estão a fazer o que se faz actualmente nos dias de hoje em Inglaterra, pois somos mais influenciados pelo meio britanico.

PR - Hugo Claro, Jessica Raquel e Luís Vieira são os vocalistas convidados deste “Arena 2.0”. Queres falar-nos um pouco destas participações? 

VV - Estas participações decorreram num convite que foi feito pelos The Zoo, na altura, foram as vozes que idealizamos para o "Arena". Os The Zoo ao vivo podem ser variáveis com outras vozes.

PR - Numa frase apenas – ou talvez duas – como caracterizarias este “Arena 2.0”?

VV - Um álbum com uma sonoridade viciante.

PR - ”Depois do Imaginário”, foi a canção escolhida para apresentação deste álbum. Este é o tema que melhor retrata o “espírito” do disco?

VV - Algum espírito do álbum sim. O arena é muito mais que um "Depois do Imaginário". A letra do "Depois do Imaginário" retrata as relações atuais, os amores e desamores da vida.

PR - Depois da edição deste disco, vamos ter a oportunidade de ver e ouvira canções deste “Arena 2.0” em palco?

VV - Sim, o "Arena" já teve algumas aparições ao vivo, não é um disco de estudio, pelo contrário, respira muito melhor ao vivo e torna-se mais forte e único.

PR - Para terminar, por onde passa o futuro próximo dos The Zoo?

VV - Como a maior parte das bandas responderíamos “Internacionalização“. Mas não, para já, gostaríamos de poder apresentá-lo ao máximo em Portugal e contribuir para a evolução da Música em Portugal no que diz respeito a novas sonoridades, e sim depois mais tarde “internacionalização“ sem vergonha da nossa língua e identidade. Um obrigado dos The Zoo ao Portugal Rebelde pelo apoio á Música Portuguesa.


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