Chama-se "Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa", chegou às lojas no passado dia 3 de Novembro e é o terceiro álbum de estúdio de Luisa Sobral. Um disco diferente, pelas narrativas, pelos contextos, por ser, todo ele, escrito em português. Mas com o mesmo brilhantismo na composição e o mesmo bom gosto nos arranjos e harmonias. O Portugal Rebelde esteve recentemente à conversa com a cantora, e mostra-lhe agora em "Discurso Direto" o "feedback" desse encontro.
Portugal Rebelde - De que é que nos falam as canções de "Lu-Pu-i-Pi-Sa-Pa"?
Luísa Sobral - Este disco fala da minha infância e de coisas que tenho visto nas crianças de hoje em dia. Fiz uma viagem ao passado e escrevi sobre aquilo que me angustiava e aquilo que me fazia feliz.
PR - Este é um disco com canções para os pais ouvirem com os filhos?
Luísa Sobral - Eu gostava que fosse. Sempre ouvi música em família e ainda hoje me lembro dos discos que ouvimos em viagens especificas ou das canções que cantávamos todos juntos. Gostava muito que o meu disco fizesse parte dos discos que as famílias ouvem juntas.
PR - O título do disco remonta a uma linguagem usada na infância - a língua dos pês. Sente alguma “nostalgia” desse tempo?
Luísa Sobral - Não sou uma pessoa muito nostálgica. Tive uma infância muito boa e gosto de me lembrar dela mas não com o sentimento de nostalgia.
PR - “João”, foi a canção escolhida para single de apresentação deste disco. Conheceu algum “João” na sua escola?
Luísa Sobral - Sim, havia vários, mas utilizei o nome para simbolizar um rapaz de quem todas as raparigas gostam, podia ter sido outro nome qualquer.
PR - Para terminar, "Lu-Pu-i-Pi-Sa-Pa" é um disco diferente, pelas narrativas, pelos contextos, por ser, todo ele, escrito em português. Ficou contente com o resultado final?
Luísa Sobral - Sim, fiquei muito contente. Gostei muito de trabalhar com o Luis Figueiredo, o produtor, e fiquei muito feliz com o resultado final.
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