12/11/2014

THE DROWNING BRIDE | Discurso Direto


Hoje recebemos Portugal Rebelde Ana Figueiras, a voz do projecto The Drowning Bride. Neste primeiro trabalho como cantautora, Ana Figueiras (ex The Unplayable Sofa Guitar), junta-se a João Sousa (ex Muri Muri) e desenvolve um reportório inspirado na sonoridade das “Murder Ballads” e em temas religiosos do folk. Na voz e na guitarra, Ana Figueiras interpreta temas com raízes na música tradicional Americana, acompanhados por percussões, clarinete e metalofone por João Sousa.

Portugal Rebelde - Depois da passagem pelo The Unplayable Sofa Guitar, regressa agora com “The Drowning Bride” o seu primeiro trabalho como cantautora. Foi longo e difícil o caminho até chegar aqui?

Ana Figueiras - Passaram alguns anos entre o Unplayable Sofa Guitar e este novo trabalho. O caminho até à construção da The Drowning Bride foi de aprendizagem. Estive a tocar com outras bandas e a fazer outro tipo de música. Essa experiência fez-me crescer e chegar ao som da “The Drowning Bride”.

PR - Neste primeiro trabalho tem a cumplicidade de João Sousa, com quem interpreta temas com raízes na música tradicional americana. É às "murder ballads", que vai buscar a sua fonte de inspiração?

AF - Vamos buscar inspiração principalmente ao folclore americano e a músicas tradicionais, entre elas as “murder ballads” e a músicas religiosas (Gospel e Espirituais Negros). O João ajuda-me bastante na procura de novos sons. Como toca vários instrumentos conseguimos abrir caminho para abordar o folk de um modo diferente.

PR - O folk tradicional americano e as suas raízes na Europa também são grandes referências para este projecto?

AF - Sim, são, principalmente porque tive como referencia dois grandes temas do folck americano que foram levados por emigrantes Irlandese e Escoceses para os EUA. “Banks of the Ohio” e “Barbara Allen” foram grande inspiração para a The Drowning Bride.

PR - Mais importante do que ir buscar uma inspiração é viver… É desta forma que continua, na procura da sonoridade da The Drowning Bride?

AF - Sim, sempre! Os temas são escritos com base em experiências e histórias que vivi mas também tiro como exemplo as vivências de amigos mais próximos e de histórias de família.

PR - “The Drowning Bride”, é canção que dá titulo a este disco de estreia. De que é que nos fala este tema?

AF - Este tema conta a história de uma rapariga que abandona a sua cidade e a casa dos pais com a esperança e promessa de se casar com o seu amado. A história não acaba da melhor maneira, pois ela nunca se chega a casar, morrendo pelas mãos do seu amor. Basicamente é uma “murder ballad” que fala dos males do coração e de promessas que nunca foram cumpridas.

PR - No próximo dia 22 de Novembro, o disco é apresentado na Casa da Cultura, em Setúbal. O que é que público pode esperar deste concerto?

AF - Será um concerto intimista com histórias para contar. Prometemos levar o publico a viajar pelos “Banks oh the Ohio” e apesar das “murder ballads”, podem também contar com temas do folck para bater o pé e dançar. 

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