Com uma longa carreira em bandas como os Rádio Macau e mais recentemente em Micro Audio Waves, Flak regressa agora aos trabalhos a solo com o novo disco, “Nada Escrito”. O guitarrista e compositor apresenta em formato “essencialmente” acústico, as canções em português, que tem vindo a escrever nos últimos anos.
Portugal Rebelde - Passaram 17 anos da edição do teu primeiro registo homónimo. Houve alguma razão especial para este teu regresso às edições em 2015 com “Nada Escrito”?
Flak - A razão é que fui fazendo as canções sem grandes pressas até chegar a uma altura que tinha de livrar-me delas para conseguir fazer mais. Também não tenho mais nenhum outro projecto activo neste momento o que me dá mais tempo
PR - “Folk com algumas pinceladas psicadélicas”, foi este o caminho que escolheste para este disco?
Flak - São canções essencialmente acústicas, feitas a partir de textos com arranjos discretos, de forma a não distrair do essencial que neste caso são os textos e as melodias. Acho esta descrição melhor... Também nunca tinha feito um disco neste registo e depois de tantos anos de electrónica apeteceu-me algo diferente.
PR - As letras deste “Nada Escrito” são, na sua grande maioria, assinadas por um cúmplice de longa data, Pedro Malaquias. Este é um reencontro inevitável?
Flak - Eu e o Pedro vivemos no mesmo bairro já há alguns anos o que facilitou o trabalho.
PR - “Um céu de diamante” é o título do single de avanço deste novo álbum. De que é que fala esta canção?
Flak - De solidão...
PR - Numa frase apenas como caracterizarias o álbum “Nada Escrito”
Flak - Sem filtro. Não há como me esconder...
PR - Apesar do título do álbum se chamar “Nada Escrito”, é verdade que não paras de escrever?
Flak - Sou um bocado obsessivo compulsivo . Mesmo de férias levo o computador e passo as noites a gravar. Quando regresso já tenho ideias para recomeçar o trabalho.
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