Os Marvel Lima, quinteto oriundo de Beja, é a prova que existe uma aura diferente na região do Alentejo. Entre vozes, percussões, sintetizadores, guitarras, baixo e bateria, este projeto recria a ambiência distorcida de uma viagem temporal entre os anos originais do rock psicadélico e a música contemporânea de hoje, com um forte tempero mediterrâneo e assumida influência latina. Uma mistura de géneros, onde rock psicadélico, congas e groove são hashtags para o álbum que será lançado pelo quinteto de Beja a 14 de Outubro. Hoje em "Discurso Direto" são meus convidados os Marvel Lima.
Portugal Rebelde - Rock psicadélico, congas e Groove, são estas as “coordenadas” para o vosso disco de estreia?
Marvel Lima -
Sim, mas não só. Tentámos fazer um medley com todas as nossas influências musicais que nos acompanharam nos últimos anos. Passando do post-rock ao progressivo do antigamente, as mais notórias são as nossas preferidas e consequentemente as que se evidenciam mais no disco.
PR - "Mi Vida", foi a canção escolhida para single de apresentação deste disco de estreia. Este é o tema que melhor representa o “espirito” deste álbum?
PR - Sim, acho que é o melhor cartão-de-visita. Tem tanto o lado latino como o groove psicadélico algo esquizofrénico do disco.
PR - Numa frase apenas como caracterizariam este disco?
Marvel Lima - “Comer uns cogumelos estragados numa peregrinação a pé de Moura até Barrancos.”
PR - No próximo dia 21 de Outubro, apresentam no Musicbox, em Lisboa as canções deste disco. O que é que o público pode espera deste concerto?
Marvel Lima - Vamos tentar apresentar um concerto diferente e talvez convidar malta amiga, vai ser especial.
PR - Para terminar, é verdade que são uma banda que facilmente nos põe a dançar no deserto ou num moche durante um concerto de YES?
Marvel Lima - Venham ver-nos e depois falamos.
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