Bruno Pernadas apareceu em apoteose com “How can we be joyful in a world full of knowledge” (2014). Dois anos depois regressa com dois álbuns ainda mais poderosos. Duas elegias da felicidade. Na última edição de 2016 do "Discurso Direto" recebemos Bruno Pernadas.
Portugal Rebelde - O teu regresso aos discos acontece não só com um, mas com dois discos. A que se fica a dever esta opção?
Bruno Pernadas - A edição do disco “worst summer ever” atrasou-se imenso por vários motivos, em consequência a data estimada de nova edição veio culminar com o processo de início de gravação do disco “those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them”. Não queria estar dependente de um período muito longo de espera entre a edição dos dois discos, por isso decidi editar os dois trabalhos no mesmo dia.
PR - “Como é que derivas entre múltiplos universos? Entre o jazz, a música contemporânea, clássica e o pop de câmara?
Bruno Pernadas - Bom, no fundo é bastante simples, interesso-me por vários estilos de música e consumo muita música com regularidade, de modo que para mim é bastante natural compor música de vários estilos, nunca tento forçar nenhum tipo de abordagem especifica. Além disso, gosto de explorar novos territórios e tipos de estruturas ou não-estruturas musicais pouco trabalhadas.
PR - Já tiveste a oportunidade de apresentar as canções destes dois discos. Qual tem sido o “feedback” do público?
Bruno Pernadas - Tem sido bastante positivo.
PR - Para ti, fazer música continua a ser um ato natural?
Bruno Pernadas - Sempre. Mesmo quando estou a criar música encomendada, vão surgindo novas ideias e tento sempre registar, seja em notação musical ou em gravação.
PR - Para terminar, o teu futuro, passa por lançar um disco só de canções, só de músicas de três minutos e meio!?
Bruno Pernadas - Sim, gostava. Também está nos meus planos editar um disco de música instrumental mais próxima do universo da música cinematográfica / jazz / contemporânea.
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