”XXV Anos” (Ed. Display) marca o regresso dos Alcoolémia às edições num disco que celebra duas décadas e meia de rock e estrada do grupo de “Não Sei Se Mereço”. O grupo lançou o convite a uma série de amigos que admiram, para celebrar e revisitar os seus maiores sucessos.
Portugal Rebelde - “Alcoolémia XXV Anos” conta com a participação de António Manuel Ribeiro (UHF), Nelson e Sérgio Rosado (Anjos), Carlos Tavares (Grupo de Baile) e Nuno Norte entre outros. Como é que surgiu a ideia para juntar estes amigos para celebrar os vinte cinco anos dos Alcoolémia?
Portugal Rebelde - “Alcoolémia XXV Anos” conta com a participação de António Manuel Ribeiro (UHF), Nelson e Sérgio Rosado (Anjos), Carlos Tavares (Grupo de Baile) e Nuno Norte entre outros. Como é que surgiu a ideia para juntar estes amigos para celebrar os vinte cinco anos dos Alcoolémia?
Alcoolémia - Em meados de 2016 começámos a trocar ideias entre os actuais membros da banda, que tinhamos uma data importante para celebrar que eram os nosso 25 anos, e o desafio proposto era que tínhamos que fazer algo diferente do que tínhamos feito até aqui, e a melhor ideia que surgiu entre nós foi regravar alguns temas que ao longo dos anos sentimos mais feedback positivo através do público nos nossos espectáculos e temas que nós apostávamos para cada opção de convidado, o que mais encaixava na voz de cada um e todos eles tem características bem diferentes um dos outros. A escolha dos convidados recaiu entre pessoas que ao longo dos anos se cruzaram com a banda já consagrados até a novos valores que se estão a destacar no panorama nacional aqui do nosso concelho do Seixal, Almada e por fim o Nuno Norte que neste momento vive em Aveiro.
PR - “XXV Anos” é um álbum de celebração para os fãs e de descoberta para os novos públicos?
Alcoolémia - Sim é essa a melhor definição para este álbum, mas não só, no fundo também estamos a reforçar apresentação da nova voz dos Alcoolémia, o João já entrou para a banda em finais de 2008 e gravou o seu primeiro álbum somente em 2014 e para o nosso público que acredito piamente que alguns podem ter ouvido alguns temas nas Rádios desse álbum "Palma da mão" e que não reconheceram que era Alcoolémia, até porque houve ali um desvio da sonoridade da banda, que também confundiu algumas pessoas, então com este trabalho em que regravámos temas com vários anos não dá para enganar é a marca Alcoolémia com a voz actual. Os novos públicos é um objetivo, a ver se conseguimos promover este álbum ao máximo para tentar chegar ao maior numero de pessoas, sabendo de antemão que infelizmente o panorama não esta Rock, mas não vamos deitar a toalha ao chão e vamos acreditar que vamos tentar dar o nosso melhor para contrariar este estado de espírito que reina no meio musical e todo o apoio que consigamos é de louvar e agradecer.
PR - Qual é o tema que melhor caracteriza o “espírito” deste álbum?
Este álbum "XXV anos" é muito homogéneo explorando em grandiosa parte o nosso lado mais Pop, tirando o "Batam com a cabeça no chão", e o "Queria roubar-te um beijo", que são os temas mais Rock, visto isto para mim o que melhor caracteriza o espírito deste álbum para mim é o "Para quê sonhar", porque nós continuamos a sonhar e a batalhar em prol desses sonhos estando a viver neste momento um tempo de bonança e harmonia no seio da banda e que é tão importante, mas tão importante que nos tem permitido acumular energias positivas para os próximos desafios que se avizinham.
PR - Numa frase como definem estes 25 Anos de Alcoolemia?
Alcoolémia - Estes 25 anos de Alcoolémia foram um turbilhão de emoções, de entre coisas muito boas a coisas menos boas tipo a quase neste momento estarmos a renascer das cinzas e assumir que o pior já passou, já atravessámos o deserto, e sem medo do futuro.
PR - Que memórias guardam de XXV anos de Alcoolémia ?
Alcoolémia - Os momentos mais marcantes, sem quaisquer dúvidas, o receber uma medalha de prata de mérito cultural, o receber o disco de prata do álbum Não sei se mereço, os milhares de discos que vendemos, os mais de 650 espectáculos que já fizémos ao longo destes anos, as pessoas que tivémos o previlégio de conheçer do meio musical, desde rádios, TV, jornais, agentes, técnicos, os amigos que fomos criando que nos seguem ainda nos dias de hoje, os temas que tivémos em colectânes rodeados de artistas de topo, os temas que fizeram parte de uma novela juvenil Rebelde Way, inclusivê num filme "Até onde" as bandas com que tivémos o previlégio de partilhar o palco e são tantas, desde bandas de topo a bandas de garagem, pena é existir muita gente no meio que não tem a mínima noção da nossa história e não nos valorizam devidamente, mas quanto a isso não conseguimos fazer nada.
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