"Branco", é este o título do mais recente trabalho de Cristina Branco. O disco (editado pela Universal Music Portugal) conta com colaborações de nomes consagrados da música, como é o caso de Mário Laginha e Sérgio Godinho, a par de nomes como Jorge Cruz (Diabo na Cruz), André Henriques (Linda Martini) e Filho da Mãe, Kalaf (Buraka Som Sistema), Beatriz Pessoa, Nuno Prata, Peixe, entre outros. Este novo álbum da cantora conta com arranjos do trio composto por Bernardo Couto (guitarra portuguesa), Bernardo Moreira (contrabaixo) e Luís Figueiredo (piano). Cristina Branco é hoje minha convidada em "Discurso Direto".
Portugal Rebelde - Este disco vem provar que continua a ser uma audaciosa Menina?
Cristina Branco - O "Branco" vem provar que o "Menina" tinha razão para nascer.
PR - “Branco” é fruto da (r)evolução da sua música que se tinha iniciado em “Menina”?
Cristina Branco - "Branco" é digamos um novo-normal, é uma afirmação de que estas cores todas que aqui estão, sou eu sem rodeios, o Menina foi/é a ante-câmara do que temos em mãos agora.
PR - Ao rodear-se de sangue novo através dos autores destas canções, sente que se livra de preconceitos e descobre a liberdade de poder ser muitas “coisas”?
Cristina Branco - Eles deram o mote, sem dúvida. No fundo fizeram despertar o pequeno monstro que eu teimava em manter adormecido, por alguma inércia confesso, alguma solidão no meu querer.
PR - Sente-se particularmente feliz com o resultado deste disco?
Cristina Branco - Sim, gosto dele tal como é, com tudo o que diz em palavras, na instrumentação e no silêncio.
PR - Nos dias 15 e 23 de Maio apresenta as canções deste disco em Lisboa e no Porto respetivamente. O que é que o público pode esperar destes concertos?
Cristina Branco - Pode esperar autenticidade, músicos enormes e um desfile de músicas que falam da vida como ela é, de todas as cores e sem filtros.
PR - Para terminar, depois de ter levado “um par de estalos” dos novos autores a quem se entregou, sente que este é o caminho certo?
Cristina Branco - O caminho certo é aquele em que acreditamos no momento que escolhemos viver.
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