Dois anos depois do álbum de estreia, Sandra e Mitó regressam com as suas memórias, medos e experiências. "As saudades que eu não tenho" é mais do que um conjunto de letras e sons, é um retrato a preto, branco e cor – sem filtros – da vida de duas mulheres. Dez faixas, dez histórias, duas mãos-cheias de inquietação e transparência. Para consumir sem moderação. Hoje em "Discurso Direto" recebemos as Señoritas.
.Portugal Rebelde - Ao segundo disco, volta a haver descarga de frustrações, raivas e ressentimentos nas canções das Señoritas?
Señoritas - Sim, esse é o nosso universo, o que gostamos mais de explorar. O universo da vida emocional de todos, daqueles sentimentos que não partilhamos com facilidade. Apesar de tudo não falamos só de emoções negativas: neste disco por exemplo temos uma música de amor...
PR - Como é que foi o processo de composição deste disco?
Señoritas - Bastante semelhante ao anterior: a partir das letras da Sandra foram surgindo as melodias para a voz, e as sequências instrumentais. Pedimos desta vez ajuda ao nosso amigo Samuel Palitos para nos ajudar na parte electrónica das canções, e ele assinou 4 desses arranjos. Uma das canções é o single “Rato”
PR - Já tiveram a oportunidade de apresentar ao vivo as canções de “As saudades que eu não tenho”. Como é que o publico tem recebido as novas canções?
Señoritas - Tem-nos recebido muito bem! Surpreendentemente o publico disponibiliza-se para esta injecção emocional e consegue entrar com facilidade neste universo tão íntimo.
PR - Numa frase como caracterizariam este novo disco?
Señoritas - Uma viagem emocional, deixem-se entrar.
PR - A vida das pessoas será sempre uma fonte inesgotável de inspiração para as vossas canções?
Señoritas - Sem dúvida, iremos continuar a “roubar” vidas, emoções do dia-a-dia, como se todas as vidas estivessem em nós.
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