“Mulheres do Sul” é a nova peça de Adriana Queiroz que conjuga música, performance e artes cénicas num grito de revolta que reflete a luta das mulheres e o processo de transformação de mentalidades no período compreendido entre 1920 e 1980 nos países Ibero-Americanos.
Uma luta incessante, longe de estar ganha, mas que, tendo assumido hoje uma nova relevância, merece ser travada. "Um espetáculo que não é político, mas poético, e pretende dizer `basta` às ditaduras que ameaçam voltar a implantar-se no mundo", revela Adriana Queiroz, sublinhando tratar-se de "um repertório que não integra canções de intervenção".
A 27 de Novembro, no Teatro Ibérico (Lisboa), sobem ao palco as vozes de Adriana Queiroz, Lara Li, Luanda Cozetti e a guitarra de Javier Patino, em nome do espetáculo “Mulheres do Sul”. O quarteto de músicos ibéricos procura recordar nomes como Chavela Vargas, Mercedes Sosa, Violeta Parra, Elis Regina e Maria Bethânia, figuras da música ibero-americana responsáveis pela luta por um mundo mais justo e livre.
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