Conhecido pelas interpretações em Smix Smox Smux e Máquina del Amor, Filipe Palas, vocalista e guitarrista, despe-se e dá a conhecer o seu novo projeto, desta feita, a solo. Fruto da necessidade de expressão, o projeto Palas assemelha-se a um diário privado ou a uma sessão de psicoterapia; uma mistura de memórias e delírios que fazem do projeto Palas um espelho de Filipe Palas.
Portugal Rebelde - Conhecido pelas interpretações em Smix Smox Smux e Máquina del Amor, despe-se e dá a conhecer o seu novo projeto, desta feita, a solo. A que se fica a dever esta necessidade de expressão?
Palas - Foi um aglomerar de ideias durante os últimos anos, sempre com a intenção de lançar musicas em nome próprio. Gosto da música, gosto das experiências que esta me oferece, e não gosto de estar parado com tanto para ainda se fazer.
PR - No press release deste “Dente de Leão”, Márcio Freitas escreve que «neste disco fala-se de “paus mandados”, de prazeres imundos, de mágoas e saliva, crianças que saltam à corda, numa parafernália de sensações, um mundo deliciosamente disforme, belo e hilário de Filipe Palas.» É tudo isto que encontramos neste primeiro álbum a solo?
Palas - Resumindo tudo isso, é um disco muito pessoal, desde a capa até às canções, rodeado de pessoas que me são próximas. O primeiro de muitos, espero eu.
PR - Qual é o tema que melhor caracteriza o “espírito” deste “Dente de Leão”?
Palas - É difícil dizer porque todas são especiais à sua maneira, nenhuma foi pensava para ser destacada, embora, segundo as regras radiofónicas e o ouvido de quem as ouve, uma ou outra são bastante mais apelativas.
PR - Amanhã, 17 de Novembro, as canções deste “Dente de Leão são apresentadas no Movimento Arístico de Refóios, em Ponte de Lima. O que é que o público pode esperar deste concerto?
Palas - Primeiro tem de existir público, porque ajuda bastante. Depois espera-se uma boa energia em palco, vozes quase afinadas, e muito calor humano.
PR - Para terminar, numa frase como caracterizaria este disco de estreia?
Palas - Como dizia um grande homem “nem bom, nem mau, antes pelo contrário”.
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