Galo Cant’às Duas nasceu de um encontro de artes em meio rural, na aldeia da Moita/Castro Daire. Fazendo ambos parte desse encontro de artistas, Hugo Cardoso e Gonçalo Alegre decidiram avançar para uma jam/concerto em duo onde a bateria, percussões e contrabaixo foram os instrumentos escolhidos para explorarem sonoridades sem qualquer preconceito. No dia em que o álbum "Cabo da Boa Esperança" chega às lojas, recebemos em "Discuso Direto" o Galo Cant’às Duas.
Portugal Rebelde - A introdução da palavra neste novo trabalho, é uma nova “rota” que se abre para a vossa música?
Galo Cant'às Duas - Sim, sentimos que chegámos ao equilíbrio que tanto trabalhámos durante o ano de 2018. Foi um desafio bem interessante, crescemos bastante com toda esta mudança.
PR - O longa-duração, editado em nome próprio chega no dia 18 de Janeiro, afirma que os galos cantam, sim. Mas dançam, gritam, saltam e, pelo caminho, também descobrem outros poisos. É esta “ânsia” de descoberta que vos faz mover?
Galo Cant'às Duas - Sempre fomos umas pessoas que naturalmente procuraram um certo desconforto. Mesmo com o primeiro disco arriscávamos bastante nos concertos, nunca sentimos uma estabilidade na música que compomos. São factores que nos fazem evoluir.
PR - Qual é o tema que melhor caracteriza o “espírito” deste disco?
Galo Cant'às Duas - Na verdade sentimos que existe esse “espírito” em praticamente todos os temas. Tivemos alta dificuldade em escolher o single por isto mesmo. Contudo o “Sobre um Tanto Medo”, agora single, acabou por ser o escolhido para passar essa mensagem.
PR - Numa frase como caracterizariam este “Cabo da Boa esperança”?
Galo Cant'às Duas - A descoberta do tão desejado equilíbrio.
PR - No dias 1 e 8 de Fevereiro apresentam as canções deste “Cabo da Boa esperança” no Maus Hábitos (Porto) e Sabotage (Lisboa). O que é que o público pode esperar destes concertos?
Galo Cant'às Duas - A energia e Amor que impomos a isto que acreditamos. É o que nos move e fazemos questão de o partilhar a quem nos segue.
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