Estávamos em 1991 e a música portuguesa recebia um choque chamado Gaiteiros de Lisboa. De um lado, veteranos das músicas de raízes, com memórias de Giacometti e afinidades com José Afonso, Fausto, José Mário Branco. Do outro lado, músicos das cenas pop, rock, jazz, que traziam para a tradição novas abordagens. Quase 30 anos depois, os Gaiteiros mudaram, mas continuam a ser "outra coisa". Da formação inicial, mantêm-se Carlos Guerreiro e Paulo Tato Marinho. Entram Miguel Veríssimo, Miguel Quitério, Paulo Charneca e Sebastião Antunes. A gaita-de-foles e as polifonias vocais estão no centro de tudo. Um disco, "Bestiário", marca o início do novo capítulo.
20 de Julho - Porto Covo, Palco INATEL (21.00h) | Entrada livre
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