25/02/2011

ANAQUIM | Discurso Directo


O disco de estreia dos Anaquim, está de volta às lojas, agora numa edição enriquecida com três temas extras. O Portugal Rebelde esteve recentemente à conversa com a banda, e revela-lhe hoje em Discurso Directo a "outra vida" dos Anaquim.

Portugal Rebelde - No passado dia 7 de Fevereiro, chegou ao mercado nacional, a reedição de “As Vidas dos Outros”. Que novidades acompanham esta edição?

Anaquim - Esta edição apresenta três temas em adição aos que já compunham o disco. Dois deles são versões, “A Morte saiu à rua”, o “Tom Sawyer”, enquanto que o terceiro tema é uma viagem instrumental, um medley por todo o universo do disco. Para além disto, o grafismo é diferente, funcionando quase como uma peça de coleccionador.

PR - “Tom Sawyer”, foi o tema que gravaram inicialmente para a Missão Sorriso. Querem falar-nos um pouco dessa experiência?

Anaquim - A experiência foi excepcional, musicalmente porque foi a nossa oportunidade de regressar à infância, e humanamente, por nos ter dado o privilégio de participar nesta iniciativa e poder dar um pequeno contributo aos serviços de pediatria

PR - José Afonso é também “homenageado” nesta edição, com uma versão para o tema “A Morte Saiu à Rua”. José Afonso, influenciou de alguma forma, a música dos Anaquim?

Anaquim - Claro! José Afonso ajudou a escrever a nossa história, e isso marca-nos enquanto músicos e enquanto pessoas, incentiva-nos a escrever musicas com significado além de estética, e a acreditar que a música pode realmente fazer a diferença e ajudar a mudar o mundo

PR - Recentemente, apresentaram “As Vidas dos Outros”, no Cinema S. Jorge, em Lisboa. Como é que o público recebeu as canções deste primeiro disco?

Anaquim - Felizmente temos sido bem recebidos pelo público em todos os nossos concertos e o S. Jorge não foi excepção. Foi um grande concerto com grande festa nas “bancadas”. E a equipa respondeu bem!

PR - Já estão a trabalhar no sucessor de “As Vidas dos Outros”?

Anaquim - Sim, embora ainda esteja distante no horizonte. Enquanto músicos temos muito gosto na composição e arranjos dos temas, e portanto além de reinventar os que já temos, vamos trabalhando em novos.

PR - Para terminar, é sempre nas vidas dos outros, que procuram a inspiração para as vossas canções?

Anaquim - Não há cá isso das vidas dos outros. Elas são sempre vistas pelos nossos olhos e portanto acabamos sempre por falar da nossa vida. Estas músicas tratam portanto de um sentido colectivo de vida, e é por isso que as músicas vão viajando entre um universo pessoal e um universo social

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