22/07/2011

SUSANA FÉLIX | Discurso Direto

Susana Félix, está de regresso aos discos com "Procura-se" (Farol, 2011), um disco onde a artista procura fazer o "novo"; um disco diferente no conceito e na sonoridade.

Portugal Rebelde - Treze anos depois do primeiro disco, este é o álbum que há muito tempo procurava?

Susana Félix - Todos os álbuns que fiz  foram álbuns representativos dos momentos em que foram gravados. Todos foram feitos de forma muito sentida e justa consoante cada momento da minha carreira. Essa é a minha procura constante...  e este álbum não é excepção.

PR - “Procura-se” marca o início de um novo ciclo?

SF - Penso que sim. O resultado final deste álbum demonstra isso. No diferente conceito e sonoridade... Na forma não convencional como o disco foi produzido, os arranjos as letras... É francamente um disco diferente dos que fiz  até agora!

PR - Numa frase apenas - ou duas - como caracterizaria este  "Procura-se"?

SF - Descobrir o prazer procurar...  fazer o “novo” e não “de novo”.

PR - Este disco inclui duas versões, uma de Marcelo Camelo e outra dos Xutos & Pontapés. A que se ficou a dever a escolha das canções “Está bom” e “Mundo ao contrário”?

SF - As canções em si. São grandes canções. Pelo que dizem, da forma como foram construídas e a forma como poderiam soar no contexto geral deste disco e das canções originais que o compõem. Para além do desafio enorme que é criar uma versão: reinventar sob outra perspectiva algo que já é muito bom. 

PR - Podemos afirmar, que estamos na presença do disco mais “Pop” da sua carreira?

SF - Sim é um álbum de um universo muito “pop”! Aproveitando ao máximo toda a liberdade criativa que a “pop” oferece, sem descaracterizar a minha forma de escrever canções.

PR - “Procura-se” inclui também um dueto com Jorge Drexler em “A idade do Céu”. Como é que surgiu esta oportunidade?

SF - A oportunidade surgiu da vontade de o fazer de ambas as partes! Foi  um encontro muito feliz ter tido a oportunidade de registar essa partilha com um cantor e compositor que tanto admiro.

PR - Para terminar, depois do disco, vamos ter oportunidade de ouvir as canções de “Procura-se” em palco?

SF - Sim. Depois de criadas as canções, é no palco que elas vivem e crescem perante o objectivo de tudo isto: o público.

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