26/09/2011

CITÂNIA | Discurso Direto


Hoje em "Discurso Direto", destaque para o disco de estreia dos Citânia - "Segredos do Mar". João Lopes (baixo, programações, composição e produção) é nosso convidado, que nos propõe uma viagem pela música dos Citânia, "um verdadeiro apelo aos sentidos, sons que evocam cores e aromas de terra e mar".

Portugal Rebelde - Citânia é um projecto de música popular que se pode situar nas novas fusões da música do mundo, mas fortemente inspirado na tradição portuguesa. Podemos definir desta forma a música dos Citânia? 

João Lopes - Sim! Apesar das influências da música Pop, Flamenca, Árabe, Sul-Americana e do nosso Fado, é sem dúvida uma forma bem Portuguesa de demonstrar a nossa realidade, tendo o nosso mar como cenário que se expressa na nossa forma de tocar, cantar e sentir. 

PR - “Segredos do Mar” é o título do álbum de estreia, reunindo 12 canções. O mar é a principal fonte de inspiração do grupo? 

João Lopes - Portugal é rodeado por mar! Sim, é uma grande fonte de inspiração, bem como o amor e os valores humanos. 

PR - Já tiveram a oportunidade de apresentar este disco. Como é que o público recebeu as canções dos Citânia?

João Lopes - Sim já apresentámos ao vivo e o resultado foi surpreendente! Apesar de toda a nossa experiência no mundo musical, a magia gerada pela simbiose Citânia/Público, é algo de muito diferente e indescritível e ainda por cima com o privilégio de ter sempre os espaços lotados. Numa frase apenas como caracterizaria este disco de estreia? O nosso álbum de estreia “Segredos do mar” resulta de um trabalho colectivo, culminando em sons que evocam cores e aromas de terra e mar, numa viagem empírica por paragens e gentes distantes mas que se sentem aqui tão perto. 

PR - Este trabalho conta com a participação especial de alguns artistas convidados que aqui emprestam o seu talento, tornando Citânia um projecto aberto, como é o caso de Vitorino, Luís Filipe Sarmento, Natália Casanova, Ana Laíns, Paulo Ramos e das vozes gregas de Andriana Babali e Maria Zogopoulou. A que se ficou a dever a escolha destes artistas? 

João Lopes - Precisamente ao enriquecimento dado. Pelo contributo dos nossos convidados com o seu tão grande talento, com os quais quisemos compartilhar este nosso trabalho. Existe uma imensidão de pessoas que amam a arte e que nós admiramos imenso. Eles estão lá personalizados, e esta é a forma mais práctica de expressar isso mesmo. Aqui e pelo resto do mundo, como embaixadores que somos da nossa cultura e das nossas tradições, este é o nosso convite à vida e à música feita em Portugal por Portugueses. 

PR - Que sensações esperam que as pessoas retirem da audição deste disco? 

João Lopes - Metáforas, quer musicais ou literárias, será sempre uma interpretação subjectiva, mas a sensação é boa. É bom perceber que a nossa música tem a capacidade de gerar sentimentos e emoções. A nossa música parece transmitir um certo conforto e bem-estar às pessoas que nos ouvem, o que nos deixa muito satisfeitos. 

PR - Para terminar, por onde passa o futuro próximo dos Citânia? 

João Lopes - É precoce falar do futuro! Dedicação, emoção, paixão e trabalho, é uma constante nas essências que compõem os Citânia. Num futuro próximo apenas podemos dizer que o Japão, Espanha, Holanda, França, Suiça e Grécia querem distribuir o nosso disco, bem como agendar concertos. Aqui no nosso lindo Portugal, vamos continuar a fazer os nossos show cases nas Fnacs e eventos, participar em mais programas televisivos e rádio em directo. Estamos também a organizar a nossa agenda, em breve faremos uma visita ao Norte do país para alguns show cases, concertos e TV no âmbito da promoção deste trabalho. A nossa vontade é levar os Citânia ao mundo e propagar este simbiose de emoção pelas pessoas que nos vêem e ouvem.

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