28/09/2011

ICONOCLASTS | Discurso Direto


"Um disco intenso e detalhado que a cada audição revela algo de novo e interessante". É desta forma, que Diogo Carneiro, o vocalista dos Iconoclasts define o álbum de estreia da banda - "Mt.Erikson", hoje em destaque no Portugal Rebelde.

Portugal Rebelde - 2011 é o ano em que os Iconoclasts venceram o Festival Termómetro e editam “Mt. Erikson”. Este é o disco onde a banda assume uma sonoridade mais contemplativa e simultaneamente mais violenta?

Diogo Carneiro - Sem dúvida. O som do disco representa uma evolução natural daquilo que fizemos no nosso EP, acrescentando-lhe uma perspectiva mais madura que vem do nosso crescimento como banda e como músicos. O “Mt. Erikson” acaba assim por ser o resultado dos nossos interesses actuais e de um processo criativo mais conjunto, com todos os membros a participar activamente.
  
PR - Qual é a temática que percorre as 13 canções deste primeiro disco?

DC - Nem todas as canções do disco falam do mesmo, mas um grande número delas trata do processo de crescimento, da passagem de adolescente que comete erros estúpidos e infantis para o adulto que se arrepende deles. Nunca foi nossa intenção escrever um disco conceptual, mas no final da escrita das canções notamos que esse tema era um bocado transversal ao “Mt. Erikson”.

PR - ”Stranger In A Strange Land” foi o single de apresentação deste disco. É este o tema que melhor define o espírito do álbum?

DC - Não achamos que um só tema consiga resumir um disco, mas a “Stranger” acaba por conseguir reflectir um dos seus aspectos, o lado mais volátil e energético das nossas músicas. Achamos que seria um bom ponto de partida para que está a descobrir este nosso trabalho.

PR - Numa frase apenas como caracterizarias este “Mt. Erikson”?

DC - Um disco intenso e detalhado que a cada audição revela algo de novo e interessante.

PR - Já tiveram a oportunidade as canções deste “Mt. Erikson”. Qual tem sido o “feedback” do público?

DC - Já andamos a tocar muitas músicas do “Mt. Erikson” ao vivo há vários meses, e a recepção tem sido muito positiva. Tem sido para nós muito bom ver quem conheça as letras de trás para a frente nos concertos, e no final de cada um deles saímos com a convicção de que não deixamos nenhum membro da audiência indiferente. 

PR - Para terminar, por onde passa o futuro próximo dos Iconoclasts?

DC - Por agora, estamos a finalizar os detalhes de uma tour de lançamento do disco por Portugal. Podemos já adiantar que dia 7 de Outubro vamos estar no ADN, em Setúbal, e dia 8 na Sociedade Harmonia Eborense, em Évora, duas cidades onde gostamos muito de tocar!

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