"Um
disco intenso e detalhado que a cada audição revela algo de novo e
interessante". É desta forma, que Diogo Carneiro, o vocalista dos Iconoclasts define o álbum de estreia da banda - "Mt.Erikson", hoje em destaque no Portugal Rebelde.
Portugal Rebelde - 2011 é o ano em que os
Iconoclasts venceram o Festival Termómetro e editam “Mt. Erikson”. Este é o
disco onde a banda assume uma sonoridade mais contemplativa e simultaneamente
mais violenta?
Diogo Carneiro - Sem
dúvida. O som do disco representa uma evolução natural daquilo que fizemos no
nosso EP, acrescentando-lhe uma perspectiva mais madura que vem do nosso
crescimento como banda e como músicos. O “Mt. Erikson” acaba assim por ser o
resultado dos nossos interesses actuais e de um processo criativo mais
conjunto, com todos os membros a participar activamente.
PR - Qual é a temática que
percorre as 13 canções deste primeiro disco?
DC - Nem
todas as canções do disco falam do mesmo, mas um grande número delas trata do
processo de crescimento, da passagem de adolescente que comete erros estúpidos
e infantis para o adulto que se arrepende deles. Nunca foi nossa intenção
escrever um disco conceptual, mas no final da escrita das canções notamos que
esse tema era um bocado transversal ao “Mt. Erikson”.
PR - ”Stranger In A Strange
Land” foi o single de apresentação deste disco. É este o tema que melhor define
o espírito do álbum?
DC - Não
achamos que um só tema consiga resumir um disco, mas a “Stranger” acaba por
conseguir reflectir um dos seus aspectos, o lado mais volátil e energético das
nossas músicas. Achamos que seria um bom ponto de partida para que está a
descobrir este nosso trabalho.
PR - Numa frase apenas como
caracterizarias este “Mt. Erikson”?
DC - Um
disco intenso e detalhado que a cada audição revela algo de novo e
interessante.
PR - Já tiveram a oportunidade
as canções deste “Mt. Erikson”. Qual tem sido o “feedback” do público?
DC - Já
andamos a tocar muitas músicas do “Mt. Erikson” ao vivo há vários meses, e a
recepção tem sido muito positiva. Tem sido para nós muito bom ver quem conheça
as letras de trás para a frente nos concertos, e no final de cada um deles
saímos com a convicção de que não deixamos nenhum membro da audiência
indiferente.
PR - Para terminar, por onde passa
o futuro próximo dos Iconoclasts?
Sem comentários:
Enviar um comentário