Hoje em "Discurso Direto", destaque parra o disco de estreia d´Os Eléctricos (Sony Music, 2011), uma viagem pelos anos 40 e 50 numa atitude revivalista. Miguel Castro, guitarrista e produtor do disco é o nosso convidado.
PR - Este primeiro disco d´Os
Eléctricos é uma viagem, que evoca o charme alfacinha
dançante e poético dos anos 40 e segue à aventura Rock’n’Rolante dos 50s. Como
é surgiu esta ideia?
Miguel Castro - Apareceu de um modo
espontâneo durante os ensaios, íamos tocando temas que gostávamos, recuperando
clássicos de outras décadas, escrevendo algumas canções originais, e
executávamos esses temas ao vivo, aqueles que achámos mais apelativos foram os
que escolhemos para o disco.
PR - Música para-popular
portuguesa com esteróides? Swingabilly? Ié-Ié Tuga? Punkvalsa? Skanetismo
(ska+cançonetismo)? Tango-western ou música para baile de finalistas? A
música d´Os Eléctricos sintetiza tudo isto?
MC - Sim. Há sem dúvida uma fusão
de estilos, de várias referências, que aparecem depois num formato canção e num
conceito pop, com uma obvia atitude revivalista.
PR - Já tiveram a oportunidade de
apresentar este disco de estreia. Como é que o público recebeu as canções d´Os
Eléctricos?
MC - Muito bem. Já antes de o
disco ser editado tínhamos boas reacções por parte do público nos concertos que
realizávamos.
PR - Numa frase apenas - ou duas
- como caracterizaria este disco de estreia?
MC - Swingabilly and Fadobop Non Stop.
PR - Que sensações esperam que as
pessoas retirem da audição deste disco?
MC - De vontade de cantar,
dançar, é um óptimo disco para uma festa, para se ouvir no carro em viagem, ou
como banda sonora para quem almoça e janta nos shoppings. É sobretudo o disco
ideal para ser ouvido ao vivo.
PR - Para terminar, dos temas “reinventados” pelo grupo, qual é aquele que o toca particularmente?
MC - "Suspicious Minds". Penso que
trabalhámos de uma maneira peculiar e totalmente renovada esse clássico de
Elvis Presley, com um resultado bem giro.
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