25/01/2012

OS CAPITÃES DA AREIA | Discurso Direto


"Praia, calças às cores, desamores juvenis e as riscas verticais da Costa Nova compõem o imaginário dos quatro rapazes de Lisboa. Sintetizadores, guitarras africanas, tambores de verdade e tambores eléctricos, vozes sem complexos: Capitães da Areia é pope, pope, pope." Hoje são nossos convidados em "Discurso Direto" os Capitães Pedro, Tiago António e Vasco.  

Portugal Rebelde - Antes de mais como é que nasceram Os Capitães da Areia?  

Os Capitães da Areia - Tudo começou com uma troca de telefonemas. Depois com uma reunião secreta seguida de brindes com sumo de framboesa. Por fim, achámos melhor escrever e compor umas canções. Os Capitães da Areia nasceram antes de saberem quem eram.

PR -  “O verão Eterno d´Os Capitães da Areia” é a primeira esperança de um disco desenhado para dançar, amar e sonhar?

Os Capitães da Areia - Sim. Essa é uma das certezas que podemos partilhar. Tambores para dançar, acordes de sonho para amar e histórias de amor cantadas para sonhar.

PR - Este disco de estreia d´Os Capitães da Areia recorda Orange Juice e Radar Kadafi. Concordam?

Os Capitães da Areia - Nós concordamos com tudo. Até concordamos que o céu é azul. Contudo, as bandas referidas acima só nos foram apresentadas enquanto líamos críticas ao single-isolado ‘Bailamos No Teu Microondas’. Se este disco recorda esta banda, aquela ou a outra, é um reflexo involuntário. O disco recorda parte da nossa infância e presente adolescência pope.

PR - ”Dezassete Anos” foi o single de apresentação deste disco. É este o tema que melhor define o espírito do disco?

Os Capitães da Areia - Não. A canção-single ‘Dezassete Anos’ foi a escolhida para iniciarmos esta viagem na pista infinita. Mas o disco ainda agora começou. Para o podermos caracterizar devidamente é fundamental escutar do início ao fim, pela ordem correcta. E depois observar a capa, a contracapa e contemplar as ilustrações no seu interior. Após este delicado processo é soltar a primeira palavra que surja. E aí estará o real espírito do disco. Mas o refrão, esse, não vai parar. Não cheira a queimado, mas estamos sem travões. 

PR - Numa frase apenas como caracterizarias “O Verão Eterno d’Os Capitães da Areia”?
 
Os Capitães da Areia - Uma jarra de laranjada com groselha, sandes de fiambre e queijo em pão de forma cortado em triângulo e raparigas de outras idades a andar de baloiço com tops às riscas.

PR - Já tiveram a oportunidade de apresentar as canções deste disco. Qual tem sido o feedback do público?

Os Capitães da Areia - O ‘feedback’ nunca é igual mas tem sido entusiasta. Vemos luz nos sorrisos de quem assiste a um concerto nosso. Vemos gémeos tonificados por estarem a dançar e ouvimos coros bem memorizados. O início da viagem tem sido repleto de beleza.

PR - Para terminar, é verdade que o “plano” d´ Os Capitães da Areia é dominar os PALOP?

Os Capitães da Areia - Se não fosse verdade seria escusado afirmar. Mas é um plano a longo-prazo. Neste instante queremos é ensaiar, tocar muito ao vivo e estudar. Um plano de cada vez. Saúde!!

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