A Quinta
do Bill completa este ano as suas bodas de Prata, em 25 anos de aventura,
energia e canções imortalizadas pelo embalo popular de gerações sucessivas,
divididas entre a magia da folk e a garra do rock. Mas não só.
Sobretudo, não só.
25 anos depois, a nossa memória colectiva guarda um legado
de pérolas pop em formato balada, que a sua evidente actualidade importa
recordar. É
esse também o significado das bodas de Prata. Uma data para celebrar com visão
de futuro e sentido presente.
Os inéditos “D’Alma lavada” e o novo
single “No silêncio do teu olhar”, ambos com letras de Pedro Malaquias,
devolvem-nos não só a tradição das grandes canções da Quinta do Bill,
como são o mote para o revisitar de uma colecção única de clássicos pop
editados em Portugal nos últimos 25 anos.
E
não basta falar obviamente em “Se te amo” ou “A única das amantes”, dois
clássicos retirados de “No Trilho do Sol” (1996). A história da Quinta do
Bill ficaria sempre por contar senão partilhasse segredos como “Solidão a
dois” (1991), “Onde sei viver” (1994), “Reunir aos meus amigos” e “Prece”
(1996), “Dizer adeus” e “Ao pé de mim” (1998), “Ruiva” (2006) e, finalmente,
“Pecado no corpo” e “O fim do céu” (2011).
Se
alguma marca a Quinta do Bill pretende deixar nos seus 25 anos de
carreira, é a assinatura de quem, sob a forma de canções, teve a ousadia de
misturar a inquietude das palavras com as emoções do seu tempo. Aqui bem patente neste seu “álbum de família”.
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