Hoje em "Discurso Direto" são nossos convidados os HMB, cinco amigos unidos pela Soul e R&B. Recentemente chegou às lojas o disco de estreia dos HMB, um álbum que segundo a banda
"expressa com a alma os valores do amor e a complexidade dos
relacionamentos, que nos desperta para as causas sociais e da
(con)vivência em sociedade."
Portugal Rebelde - Ritmo, emoção e boas
canções cantadas em português. É isto que os HMB pretendem trazer à música e
aos ouvintes?
HMB - Sim,
é isto mesmo. Para nós é importante que as pessoas se identifiquem com aquilo
que temos para dizer. No nosso ponto de vista, nada melhor do que servir essa
receita na nossa língua materna apesar do estilo musical que tocamos estar mais
associado à música negra norte-americana. Se conseguirmos passar uma boa
mensagem associada a uma música que faça as pessoas “baterem o pé” então o
nosso objectivo está cumprido.
PR - De que é que nos falam as
11 canções deste disco?
HMB - O
disco fala de temas universais como o amor, relacionamentos e de experiências
que passámos ou que vemos alguém passar. Há alguns temas, como o "CDQP", que têm
uma componente mais social e que focam a maneira como vemos a sociedade e os
tempos difíceis em que o nosso país se encontra.
PR - ”Dia D”, foi o single
escolhido para apresentação deste primeiro disco. Este é o tema que melhor
retrata o espírito do disco?
HMB - Sim,
achamos que é um tema que retrata bem o que a banda é e que consegue captar bem
todo o espírito deste álbum. Além disso, espelha bem o que este álbum é para
nós: o nosso Dia D, o dia em que conseguimos colocar as nossas músicas ao
alcance de todos.
PR - Numa frase apenas como
caracterizarias este disco de estreia?
HMB - Um
bom ponto de partida para aquilo que já andamos a cozinhar.
PR - Desde a sua formação,
muitos foram os prémios que conquistaram em festivais/concursos de
Música Moderna. O palco continua a ser para os HMB a prova de “fogo”?
HMB - Sem
dúvida. Apesar de nós gostarmos imenso do processo de estúdio e da liberdade
que isso nos oferece, a sensação de apresentarmos os nossos temas a um público
é sempre um misto de contentamento com apreensão, pois é nesta altura que tu mostras
a todos os teus “filhos” e esperas que o público goste deles como tu gostas. Há
sempre quem não goste, o que, na nossa maneira de ver, até não é mau. Agradar a
gregos e troianos não é nem nunca será o nosso objectivo. De qualquer forma, em
termos gerais, o público tem sido bastante receptivo e isso é algo que nos
entusiasma a fazer mais e melhor.
PR - Para terminar, por onde
passa o futuro próximo dos HMB?
HMB - Depois
de um processo de dois anos de gravação, o que nos apetece num futuro próximo é
mesmo andar por esse país a tocar e a deixar os temas ganharem uma nova vida, o
que só é possível quando os tocas com alguma frequência ao vivo. Mas claro que
nunca andamos muito longe do estúdio e pretendemos começar a gravar o próximo
álbum ainda este ano.
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