29/07/2012

LULULEMON | Discurso Direto


Tudo começou com um concurso de bandas em 2009 quando Pedro Ledo e Tiago Sales se juntaram num power duo demolidor para ganhar alguns trocos. Os blues eram uma referência para os dois músicos e daí até formarem os Lululemon foi um piscar de olhos. Passados 3 anos os Blues alargam-se a outras sonoridades e o resultado é o arrebatador "The Flying Fortress", disco de estreia dos Lululemon.

Portugal Rebelde - Instrumental na sua totalidade, “Flying Fortress” está dividido em IV capítulos. A que se ficou a dever esta opção?

Pedro Ledo - O disco quando ficou completo revelou sonoridades bastante distintas, colocar todas num mesmo patamar poderia parecer que as músicas estavam ali aleatoriamente. Com a organização dividida fica claro que são momentos diferentes.

PR - Com a entrada do Luís Matos o projeto Lululemon começa a ganhar outra complexidade criativa. Os Blues alargam-se a outras sonoridades. É este o “caminho” que sempre desejaram trilhar?

PL - Não pensamos num caminho em específico, é certo que com mais um membro largamos um pouco os blues, mas aconteceu de uma forma natural, e com isto não quer dizer que ele esteja completamente de parte.

PR - A acompanhar o conjunto de originais “Flying Fortress”, está o disco “Thee Ol’ Reliables” composto por 2 EP’s, reeditados agora com uma faixa bónus gravada mais recentemente: “Cpt. Tonic”. De alguma forma esta reedição é uma prenda para todos aqueles que vos acompanham desde 2009?

PL - Sim, sem dúvida. Por ser uma viragem tão grande na banda achamos que era boa ideia lançar juntamente com o disco novo os ep's anteriores para quem de certa forma preferir a "fase antiga".

PR - O álbum “Flying Fortress” arranca com “Blonde Weather e logo ficamos agarrados a um universo que nos transportará para parte incerta. Este é o tema que melhor define o espírito do disco?

PL - Não sei se se pode definir por completo o disco, até porque como já referimos as músicas são bastante diferentes entre si. O que pode definir talvez seja o facto de despertar algumas sensações em cada um, ou uma imagem se quiserem, mas isso também vai depender muito da maneira de ouvir a música entre cada pessoa.

PR - Já tiveram a oportunidade de apresentar as canções deste disco em concerto. Qual tem sido o “feedback” do público?

PL - Há sempre a possibilidade de ser difícil cativar quando as músicas variam bastante, mas para já tem sido positivo, algumas pessoas fazem questão de nos vir dizer no final do concerto que gostaram, e ficamos muito satisfeitos por ouvir isso. 

PR - Numa frase apenas como caracterizarias este “The Flying Fortress”?

PL - É o disco que reúne um pouco de tudo o que gostamos de tocar e ouvir.

PR - Para terminar, por onde passa o futuro próximo dos Lululemon?

PL- Não trabalhamos muito por objectivos definidos, só sabemos que queremos tocar o maior número de vezes possível ao vivo e compor cada vez mais e melhores músicas.

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