Formados no longínquo século passado, os Pevides de Cabaça rapidamente se transformaram numa fenómeno inexplicável de concentração de massas. "Loucos em Alto Sepeed", é o disco de estreia desta banda, que com uma riqueza sonora que vai desde o reggae, kuduro, rock, techno beat, até ao metal mais profundo, prometem “incendiar” todos os palcos e salas de espectáculos do país com concertos absolutamente memoráveis. Canígia Sputnik, é meu convidado em "Discurso Direto"; fã do Roque Santeiro, ex-metaleiro e pioneiro do culto Snap “pom pope da jam, pompérup”.
Portugal Rebelde - ”Loucos
em Alto Speed”, é desta forma que os Pevides de Cabaça se apresentam em disco.
Que “loucuras” podemos encontrar neste disco de estreia?
Canigia Sputnik - As
nossas pequenas loucuras. Pormenores do dia-a-dia que nos fazem rir ou que nos
inspiram de qualquer maneira. Tudo o que nos faça rir é susceptível de fazer
parte do nosso pequeno universo.
PR - Os Pevides de Cabaça são seguidos para todo o lado por uma legião de fãs assustadoramente fiel e tresloucada. O êxito deste
projeto passa muito por estes fãs?
CS - Sem
dúvida. Os nossos fãs são uma extensão da formação da banda. Sem eles tínhamos
ficado apenas pelo primeiro concerto. A sua reacção e empatia fez-nos sentir
que não estávamos sós e que valia a pena continuar. Não sabemos bem explicar o
que acontece entre nós e o nosso público quando nos apresentamos ao vivo, mas
há momentos de pura magia, que nos fazem sentir
especiais.
PR - “É
Tão Bom” foi a canção escolhida para apresentação deste disco. É este o tema
que melhor define o “espírito” do disco?
CS - Não
só. Este disco foi criado e pensado para ser ouvido como um todo. Gostamos de
pensar que as pessoas o ouvem até ao fim antes de retirar alguma conclusão
acerca da banda. De maneira que o espírito do disco reside nele próprio e não
numa canção em particular.
PR - Numa frase apenas como caracterizarias este “Loucos em Alto Speed”?
CS - É
um disco com músicas muito diferentes mas com um estilo único, divertido,
ousado e original.
PR - Dos onze temas deste disco, qual é a canção que te toca em particular? Porquê?
CS - Depende
do momento, mas o “É tão bom” e o “Aleluia meus irmãos” pelas reacções que
provocam nas pessoas. Fazemos música para as pessoas e adoramos quando se
manifestam.
PR - Com uma riqueza sonora que vai desde o reggae, kuduro, rock,
techno beat, até ao metal mais profundo, esta banda promete
“incendiar” todos os palcos e salas de espetáculos do
país?
CS - Venham
ver para crer. Mas esta é uma banda de estrada, de rock n rol à boa maneira
antiga. É no palco que a nossa dose de loucura se liberta. A não perder.
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