09/08/2012

PEVIDES DE CABAÇA | Discurso Direto



Formados no longínquo século passado, os Pevides de Cabaça rapidamente se transformaram numa fenómeno inexplicável de concentração de massas. "Loucos em Alto Sepeed", é o disco de estreia desta banda, que com uma riqueza sonora que vai desde o reggae, kuduro, rock, techno beat, até ao metal mais profundo, prometem “incendiar” todos os palcos e salas de espectáculos do país com concertos absolutamente memoráveis. Canígia Sputnik, é meu convidado em "Discurso Direto"; fã do Roque Santeiro, ex-metaleiro e pioneiro do culto Snap “pom pope da jam, pompérup”.

Portugal Rebelde - ”Loucos em Alto Speed”, é desta forma que os Pevides de Cabaça se apresentam em disco. Que “loucuras” podemos encontrar neste disco de estreia?
 
Canigia Sputnik - As nossas pequenas loucuras. Pormenores do dia-a-dia que nos fazem rir ou que nos inspiram de qualquer maneira. Tudo o que nos faça rir é susceptível de fazer parte do nosso pequeno universo.

PR - Os Pevides de Cabaça são seguidos para todo o lado por uma legião de fãs assustadoramente fiel e tresloucada. O êxito deste projeto passa muito por estes fãs?

CS - Sem dúvida. Os nossos fãs são uma extensão da formação da banda. Sem eles tínhamos ficado apenas pelo primeiro concerto. A sua reacção e empatia fez-nos sentir que não estávamos sós e que valia a pena continuar. Não sabemos bem explicar o que acontece entre nós e o nosso público quando nos apresentamos ao vivo, mas há momentos de pura magia, que nos fazem sentir especiais.

PR - “É Tão Bom” foi a canção escolhida para apresentação deste disco. É este o tema que melhor define o “espírito” do disco?

CS - Não só. Este disco foi criado e pensado para ser ouvido como um todo. Gostamos de pensar que as pessoas o ouvem até ao fim antes de retirar alguma conclusão acerca da banda. De maneira que o espírito do disco reside nele próprio e não numa canção em particular.
  
PR - Numa frase apenas como caracterizarias este “Loucos em Alto Speed”?

CS - É um disco com músicas muito diferentes mas com um estilo único, divertido, ousado e original.

PR - Dos onze temas deste disco, qual é a canção que te toca em particular? Porquê?

CS - Depende do momento, mas o “É tão bom” e o “Aleluia meus irmãos” pelas reacções que provocam nas pessoas. Fazemos música para as pessoas e adoramos quando se manifestam.

PR - Com uma riqueza sonora que vai desde o reggae, kuduro, rock, techno beat, até ao metal mais profundo, esta banda promete “incendiar” todos os palcos e salas de espetáculos do país?

CS - Venham ver para crer. Mas esta é uma banda de estrada, de rock n rol à boa maneira antiga. É no palco que a nossa dose de loucura se liberta. A não perder.

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