"Frente e Verso" (Iplay, 2012), é este o álbum que marca o regresso de Ricardo Azevedo às canções. O Portugal Rebelde esteve à conversa com o jovem músico, que em "Discurso Direto" nos fala de um disco "recheado de canções melodiosas e simples" no ano em que comemora 10 anos de carreira.
Portugal Rebelde - Depois de “Prefácio” e ”Manual do Amor”, este “Frente e Verso” é um álbum mais amadurecido?
Ricardo Azevedo - Sim. Foi um disco que tive uma maior preocupação com as letras comparativamente aos outros trabalhos. Não quis deixar nada ao acaso e fazer o melhor possível.
PR - Podemos dizer, que o
“Amor”, é o fio condutor às 9 canções deste “Frente e Verso”?
RA - Procurei fazer
um disco equilibrado, que retratasse a vida real. Metade do disco tem esse fio
condutor. A outra metade é mais introspectiva e fala sobre outros temas do quotidiano.
PR - “O Amor não me quer
encontrar” foi a canção escolhida para apresentação deste disco. É este o tema
que melhor define o “espírito” deste álbum?
RA - “O amor não me
quer encontrar” é uma balada que fala sobre um estado de espírito distinto de
todo o disco e também de tudo o que tinha feito para trás. Foi essa a razão de
a ter escolhido. Hoje em dia, cada vez mais, o público só conhece aquela música
mais massificada – O “Single”, e então quis mostrar um outro lado. Tanto que
este tema tem influências da Soul music, Gospel e blues.
PR - As canções deste disco
foram apresentadas muito recente num concerto no Castelo de Santa Maria da
Feira. Que emoções viveu nesse dia?
RA - Foi perfeito!
O cenário e o publico. Foram duas horas e tal de espectáculo e outra hora de
autógrafos. Nunca vou esquecer.
PR - Depois deste primeiro
concerto de apresentação, vamos poder ver e ouvir as canções deste disco no
palco?
RA - Sem dúvida. O
próximo concerto será a 27 de Setembro no Paradise Garage em Lisboa. E não
quero ficar por aqui...
PR - Numa frase apenas – ou
talvez duas - como caracterizaria o álbum “Frente e Verso”?
RA - É um disco
recheado de canções melodiosas e simples.
PR - Para terminar, que
balanço faz de 10 anos de canções?
RA - O balanço não podia ser melhor. Consegui escrever canções à
precisamente uma década que ainda hoje tocam na rádio e que marcaram e marcam a
vida dos Portugueses. Surgi numa banda (a cantar em inglês) e correu bem e
depois a solo (a cantar em Português) também. Não podia estar mais feliz.
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