03/08/2012

RICARDO AZEVEDO | Discurso Direto


"Frente e Verso" (Iplay, 2012), é este o álbum que marca o regresso de Ricardo Azevedo às canções. O Portugal Rebelde esteve à conversa com o jovem músico, que em "Discurso Direto" nos fala de um disco "recheado de canções melodiosas e simples" no ano em que comemora 10 anos de carreira.

Portugal Rebelde - Depois de “Prefácio” e ”Manual do Amor”, este “Frente e Verso” é um álbum mais amadurecido?

Ricardo Azevedo - Sim. Foi um disco que tive uma maior preocupação com as letras comparativamente aos outros trabalhos. Não quis deixar nada ao acaso e fazer o melhor possível.

PR - Podemos dizer, que o “Amor”, é o fio condutor às 9 canções deste “Frente e Verso”?

RA - Procurei fazer um disco equilibrado, que retratasse a vida real. Metade do disco tem esse fio condutor. A outra metade é mais introspectiva e fala sobre outros temas do quotidiano.

PR - “O Amor não me quer encontrar” foi a canção escolhida para apresentação deste disco. É este o tema que melhor define o “espírito” deste álbum?

RA -  “O amor não me quer encontrar” é uma balada que fala sobre um estado de espírito distinto de todo o disco e também de tudo o que tinha feito para trás. Foi essa a razão de a ter escolhido. Hoje em dia, cada vez mais, o público só conhece aquela música mais massificada – O “Single”, e então quis mostrar um outro lado. Tanto que este tema tem influências da Soul music, Gospel e blues.

PR - As canções deste disco foram apresentadas muito recente num concerto no Castelo de Santa Maria da Feira. Que emoções viveu nesse dia?

RA - Foi perfeito! O cenário e o publico. Foram duas horas e tal de espectáculo e outra hora de autógrafos. Nunca vou esquecer.

PR - Depois deste primeiro concerto de apresentação, vamos poder ver e ouvir as canções deste disco no palco?

RA - Sem dúvida. O próximo concerto será a 27 de Setembro no Paradise Garage em Lisboa. E não quero ficar por aqui...

PR -  Numa frase apenas – ou talvez duas - como caracterizaria o álbum “Frente e Verso”?

RA - É um disco recheado de canções melodiosas e simples.

PR - Para terminar, que balanço faz de 10 anos de canções?

RA - O balanço não podia ser melhor. Consegui escrever canções à precisamente uma década que ainda hoje tocam na rádio e que marcaram e marcam a vida dos Portugueses. Surgi numa banda (a cantar em inglês) e correu bem e depois a solo (a cantar em Português) também. Não podia estar mais feliz.

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