Parece que foi ontem mas a verdade é que passam 25
anos sobre a edição de “Os Dias da MadreDeus” a primeira de oito grandes
obras do grupo que elevou a música portuguesa a uma patamar nunca antes
atingido e também nunca mais igualado. Cerca de 4 milhões de discos
vendidos em todo o mundo e cinco tournées que levaram os Madredeus a
dezenas e dezenas de salas de espectáculos nos cinco continentes são
factos que falam por si.
A música dos Madredeus não é como qualquer outra. É a
música do que nos vai acontecer, como se já tivesse acontecido. Eis
agora os caminhos por que nos levaram, celebrados, reabertos. Esta
antologia é a primeira em que a escolha incide sobre todos os álbuns em
que cantou Teresa Salgueiro e tem necessariamente uma riqueza musical
que é arrebatadora.
2012 é uma boa altura para ouvir esta primeira parte da obra dos Madredeus, levantada pela voz da Teresa Salgueiro. Passamos por tempos concretos, de tristezas materiais e estas canções deixam-nos fugir do presente, abraçando-o nos momentos de escutá-las.
2012 é uma boa altura para ouvir esta primeira parte da obra dos Madredeus, levantada pela voz da Teresa Salgueiro. Passamos por tempos concretos, de tristezas materiais e estas canções deixam-nos fugir do presente, abraçando-o nos momentos de escutá-las.
Tanto se escreveu e disse sobre as canções e as letras dos Madredeus.
Foi isso o que se esqueceu. As canções livraram-se disso tudo. Ei-las,
limpas, à espera de serem ouvidas. Neste mundo que é o mundo dos Madredeus que, graças aos Madredeus, também é nosso.
A versão alargada da presente “Antologia” inclui 30
temas retirados dos oito álbuns de originais. Uma colectânea que é uma
mostra que se pretende completa do caminho traçado pelos Madredeus desde
“os Dias da MadreDeus” até “Faluas do Tejo” num percurso que teve
vários actores mas em que os intervenientes, com grande coerência e
continuidade de álbum para álbum, tiveram sempre a capacidade de criarem
grandes quadros musicais que aqui estão representados.
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