"Se Amanhã não Chovesse", é este o mais recente registo dos Cochaise, um disco de canções lamechas e românticas, dotadas de notáveis interjeições pop. "Se Amanhã não Chovesse" vem relembrar, que a heterogeneidade dos Cochaise é uma questão de mais estilo. Filipe Sambado e João Pratas são hoje os meus convidados em "Discurso Direto".
Portugal Rebelde - “Não é uma questão de mudar de estilo, mas de ter ainda mais estilo” escrevem no press release deste “Se Amanhã Não Chovesse”. O que é que mudou nos Cochaise?
Filipe Sambado - Não foi o estilo, mas foram mais pessoas a contribuir para o resultado final, pelo menos face ao trabalho anterior. Há claramente mais estilo.
PR - A questão de “mais estilo”, passa pela heterogeneidade dos Cochaise?
João Pratas - Sim e não, todos somos pessoas diferentes, com gostos diferentes, mas concentramos as nossas energias e criamos algo que seja bastante homogéneo e sim, se calhar dái a questão de sermos mais estilosos, ou entao é das calças amarelas que o Filipe ás vezes usa.
PR - Numa frase apenas - ou duas - como caracterizarias este "Se Amanhã Não Chovesse”?
João Pratas - É um disco com uma sonoridade própria, criada pelas nossas influências diversas.
Filipe Sambado - Ou pelas que temos em comum!!
PR - "Tudo Bem", foi a canção escolhida para apresentação deste "Se Amanhã Não Chovesse”. Este é o tema que melhor define o espírito do álbum?
Filipe Sambado - A letra resume um bocado a coisa, mas não sei se resume o disco, acho que não escolhemos os singles com esse pressuposto, até porque não sinto que isso tenha algum interesse e nem no primeiro ou no segundo registo, tivemos uma música que conseguisse definir o disco, ou a banda.
PR - Já tiveram a oportunidade de apresentar ao vivo as canções deste “Se Amanhã Não Chovesse”. Qual tem sido o “feedback” do público?
João Pratas - Sim no Ritz o concerto correu muito bem, e tivemos uma óptima reacção de amigos e desconhecidos, algumas cançoes do primeiro álbum como a " Porquê" e a "O Sol e o Amor" já são bem conhecidas pelas pessoas que nos seguem e surtiram bom efeito. As musicas do segundo albúm, são mais fortes e pesadas, e há uma sensação de surpresa por serem assim.
Filipe Sambado - Eu acho que vão ao encontro, daquilo que já era o formato ao vivo das canções do primeiro.
PR - Para terminar, por onde passa o futuro próximo dos Cochaise?
João Pratas - O futuro dos Cochaise passa pela promoçao e divulgação do segundo disco, estreámos no Ritz Clube em Lisboa e fomos ao Passos Manuel no Porto. No próximo dia 22 de Fevereiro vamos estar em Torres Novas. E no Verão havemos de nos juntar, para começar mais coisas.
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