Hoje em "Discurso Direto" é meu convidado Ricardo Lemos, o Sr. Inominável. O projeto Sr. Inominável, partilhado com Pedro Rio-Tinto, nasceu em 2011, em Viana do Castelo, e dele faz parte também e eis que
surge agora com o primeiro EP. "Uma pop abrasiva e irónica, cantada em
português, que desfila uma série de elementos icónicos patentes nas
relações." Na primeira pessoa, Ricardo Lemos apresenta-nos as 3 canções que fazem parte deste EP.
Ricardo Lemos - Fora de Prazo é o primeiro single e cria a analogia entre uma
relação desgastada e a validade de um qualquer bem de consumo que se
rege pelas suas condições de consumo. E no final de contas, quem é que
nunca sentiu que a sua relação ficou Fora de Prazo?
RL - Corre Por Aí, traz-nos essa característica tão apreciada por terras lusas, e apanágio do povo português, que é o boato, a coscuvilhice, ou o ouvi dizer. Neste caso, tudo o que se ouve dizer sobre o outro, sendo que para nós, o outro ser continua a ser a nossa melhor canção, o berço preferido do nosso coração. Por isso mesmo, não importa como os outros olham para quem amamos, pois quem ama o feio, bonito lhe parece...
RL - És assim, és assado, tem o poder de dissecar o ser amado e vê-lo em tudo o que nos rodeia, pois é assim o amor. E independentemente de como o outro nos olha, permanecemos com a indomável chama a arder no peito, como se não existisse forma de extinguir a combustão. "Somos uma merda, fazemos tudo mal", mas nem por isso o nosso ardor diminui.
RL - Corre Por Aí, traz-nos essa característica tão apreciada por terras lusas, e apanágio do povo português, que é o boato, a coscuvilhice, ou o ouvi dizer. Neste caso, tudo o que se ouve dizer sobre o outro, sendo que para nós, o outro ser continua a ser a nossa melhor canção, o berço preferido do nosso coração. Por isso mesmo, não importa como os outros olham para quem amamos, pois quem ama o feio, bonito lhe parece...
RL - És assim, és assado, tem o poder de dissecar o ser amado e vê-lo em tudo o que nos rodeia, pois é assim o amor. E independentemente de como o outro nos olha, permanecemos com a indomável chama a arder no peito, como se não existisse forma de extinguir a combustão. "Somos uma merda, fazemos tudo mal", mas nem por isso o nosso ardor diminui.
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