08/02/2013

THE WEATHERMAN | Discurso Direto


Ao 3º disco, Alexandre Monteiro, o "rosto" do projeto The Weathermanum, assume-se definitivamente como um compositor de canções pop. Hoje em "Discurso Direto" destaque para o álbum homónimo "The Weatherman", um "disco fortemente auto-biográfico, assumidamente pop, eclético, fresco e intemporal, onde o amor é o motor central".

Portugal Rebelde - A propósito da edição deste “The Weatherman”, Mário Lopes escreve no "Ípsilon": “Este 3º disco solidifica a pop como matéria lúdica e sonhadora”. Este é o “caminho” que fervorosamente procuras?

Alexandre Monteiro - Sim, essa frase é particularmente certeira, no sentido em que é um pouco assim que me revejo como compositor desde sempre. É isso que sinto também em relação às bandas e às canções que gosto, a capacidade de nos fazerem transportar para lugares onde mais desejamos estar e experimentar sensações com que nos identificamos plenamente e que a realidade do dia a dia por vezes nos parece privar.

PR - De que é que nos falam as canções deste disco?

AM - Em termos gerais, falam de amor, nas suas mais variadas vertentes. Mais especificamente fala da minha relação com os outros, umas vezes de uma forma mais confessional, outras numa forma mais festiva, em tudo o que isso implica: perdas, conquistas, declarações de amor explícitas ou mais universais, a celebração ora do amor ora da falta dele, e a procura de lugares reconfortantes. A maior parte fala sobre mulheres, é um disco muito feminino.

PR - “The Weatherman” é um disco que conta com a participação de muitos amigos. O contributo destes convidados foi importante para o resultado final deste disco?

AM - Sim. A maior parte dessas participações surgiram já numa fase mais adiantada do disco, já quando tinha as canções delineadas, e faltavam algum trabalho a nível de arranjos. Foi aí que convoquei alguns músicos com os quais tenho uma relação de cumplicidade e que eu sabia que iriam trazer mais valias ao trabalho. Em muitos aspectos, esse trabalho de banda foi decisivo para o resultado final.

PR - “Proper Goodbye” foi a canção escolhida para single de apresentação deste “The weatherman”. Este é o tema, que melhor retrata o “espírito” do disco?

AM - Não creio, aliás esse single foi uma canção que decidimos ter finalizada antes das outras. Embora seja uma boa canção, não acho que faz parte do lote das músicas centrais deste disco. Penso nessa música como uma música de transição entre o que tinha feito para trás e as novas canções.

PR - Numa frase apenas – ou talvez duas – como caracterizarias este teu 3º disco?

AM - Para mim é um disco fortemente auto-biográfico, assumidamente pop, eclético, fresco e intemporal, onde o amor é o motor central.

PR - Este disco vai ser apresentado ao vivo no próximo dia 22 de Fevereiro no Teatro Passos Manuel, no Porto. Que “surpresas” estão reservadas para este concerto?

AM - Uma banda renovada, agora em formato quarteto, um cenário especial, e estamos a preparar algo muito especial que não posso ainda confirmar, mas que tem a ver com vídeo, em levar o concerto a mais gente... enfim, uma verdadeira surpresa que esperamos revelar em breve.


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