31/07/2013

CASUAL ATTRACTION | Discurso Direto


Hoje recebemos no Portugal Rebelde os Casual Attraction, banda atraída pelo pop-rock moderno, temperado com folk e blues. “From Scratch” (2012), é o mais recente capítulo desta aventura. Pedro Leónidas, guitarrista do grupo, revela em "Discurso Direto" a  nova etapa na jornada dos Casual Attraction.

Portugal Rebelde - É verdade, que o projeto “Casual Attraction” nasceu casualmente? Queres contar-nos como tudo aconteceu?

Pedro Leónidas - É verdade, na altura andava à procura de uma oportunidade para me reencontrar nalgum percurso musical... Desde que saí da garagem com 18 anos que não voltara a encontrar aquele gosto, associado ao prazer de fazer música...tinha decidido deambular em busca de experiências e de auto-conhecimento...e foi só após vários anos (doze) e algumas bandas, que decidi voltar ao que levou a apaixonar-me pela música... quando o som era mais puro, mais sentido e menos pensado...quando éramos livres de criar o que nos dava gozo... Foi então que surgiu a ideia, à qual se juntaram alguns "cúmplices casuais". A Ru Vasconcelos era uma rapariga de 18 anos que tinha aulas de guitarra comigo e num acaso descobri que tinha um timbre muito interessante para o projecto. O Tiago Barbosa, já trabalhava comigo noutros projectos e decidiu aceitar o desafio, e assim surgiu a ideia de fazer o projecto a duas vozes. Para a bateria, ninguém mais apropriado, do que o meu primeiro companheiro musical...já desde o tempo da "garagem"...o Diogo. O primeiro registo foi todo gravado em casa, e com as condições que havia. Decidimos colocá-lo no mercado, e  só então partimos para concertos.A formação passou por várias experiências e mutações até chegarmos aqui. E acredito que esta dinâmica faz parte do processo ser genuíno.

PR - Quais são as influências, que podemos encontrar na música dos Casual Attraction?

PL - Penso que uma das mais valias do projecto é a transparência das influências pessoais de cada um. No final é mais difícil fazer uma colagem a alguma banda conhecida, mas facilmente encontra-se lembranças do passado e inspirações espontâneas em cada tema. Há uma nostalgia geral presente, sem haver uma colagem a artistas específicos.

PR - O álbum “From Scratch” (2012) marcou uma nova etapa na vida do grupo. Este é o “caminho” que pretendem trilhar?

PL - Prefiro afirmar, que este faz parte do caminho que trilhamos até agora, e o futuro é movimento. "From Scratch" foi mais um registo do percurso. Já temos algumas ideias para o futuro, mas tudo o que posso dizer é que se avizinha uma nova etapa.

PR - Pop-rock moderno, temperado com folk e blues. É esta a “receita” para o sucesso dos Casual Attraction?

PR - Esta é a receita para o gozo que sentimos ao tocar...o resto vem em função desse mesmo prazer, e penso que isso transparece na nossa música. No fundo, num mundo musicalmente tão diverso, o que transparece para o público é a genuinidade e o carisma. Penso que o facto da música ser acessível à generalidade da população, também ajuda...

PR - Numa frase apenas – ou talvez duas – como caracterizarias a música dos Casual Attraction?

PL - Essa é a pergunta mais difícil, porque é tão subjectivo... mas posso dizer que para mim, a frase que usaram na pergunta anterior está perfeita.

PR - Para terminar, por onde passa o futuro próximo dos Casual Attraction?

PL - Estamos neste preciso momento, a planear uma nova etapa. A Ru Vasconcellos, após um "período sabático", voltou a fazer parte do projecto. Ainda estamos a definir objectivos, mas posso garantir que haverá novidades em breve!


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