Pedro e os Lobos e A Jigsaw juntam-se para uma tour conjunta pelo país intitulada Encontramento! Pedro e os Lobos é o projecto a solo do músico e compositor Pedro Galhoz que tem um novo trabalho discográfico, “Um mundo quase perfeito”, onde o artista convidou músicos que admira e com os quais sonhava um dia colaborar. A paixão pelas guitarras, o gosto pela simplicidade e a interpretação de paisagens revestindo-as de cor musical resultam num conjunto de faixas que entrelaçam o clássico com o contemporâneo. Os A Jigsaw, compostos por Jorri e João Rui e recomendados pela revista francesa Les Inrockuptibles, têm neste momento um novo disco, “No True Magic”, em que as raízes continuam a ser Folk, o Blues, a literatura e um conceito: “a imortalidade”. “No True Magic” aborda a questão da suspensão da mortalidade. Talvez porque até ao fim acreditamos na promessa dos milagres – ou no milagre maior da imortalidade. Essa imortalidade acontece juntamente com momentos especiais que se cruzam na nossa vida e um desses momentos é esta tour com Pedro e os Lobos. Pedro Galhoz, conduz-nos hoje por este encontramento, que tem início já no próximo dia 28 de Fevereiro, em Alcobaça.
Portugal Rebelde - Antes de mais, o porquê do encontro de duas bandas, que à partida têm “caminhos” com rumos bem definidos?
Pedro Galhoz - Penso que existem dois elementos catalisadores, um deles é a canção que gravámos juntos “ volta à morte”, outro é a amizade que nos une e o acreditar que juntos somos mais fortes que separados.
PR - Para o “Pedro e os Lobos” este é o mundo quase perfeito?
PG - Este titulo reveste-se de ironia uma vez que a palavra “ quase “ nos remete para um infinito temporal e casual. é o que é, sem nunca o ser! Afinal, basta tirar o quase para o mundo ser perfeito.
PR - O que é público pode esperar em palco deste encontro entre A Jigsaw e o Pedro e os Lobos?
PG - Para além da colaboração já desenvolvida em disco, penso que criar momentos únicos em cada concerto é o nosso principio, pessoalmente estou aberto a novas experiências longe da rotina de simplesmente tocar o que gravo em disco, o disco é algo estático que marca um momento enquanto o palco é onde a magia acontece.
PR - Este “encontramento” em palco poderá num futuro próximo passar pela colaboração em disco?
PG - Pedro e os Lobos é um projeto em que convido pessoas que admiro a colaborar, se tivermos em conta que os A Jigsaw são uma das minhas bandas nacionais preferidas, por mim estou pronto para o que o futuro trouxer!
PR - Para terminar, indica-me três boas razões para que ninguém passe ao lado deste “encontramento” ( o primeiro encontro acontece já no dia 28 de Fevereiro, em Alcobaça) entre a jigsaw e o Pedro e os Lobos.
PG - O facto de ambas as bandas apresentarem novos discos é por si só um bom motivo, no entanto, encontramento” será certamente feito de momentos únicos em cada concerto, até porque estamos a preparar diferentes alinhamentos para cada concerto que poderão resultar em surpresas ao nível de novas colaborações com A Jigsaw, por último acredito que esta iniciativa, não sendo pioneira é um exemplo da relação que os músicos devem construir.
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