Foto: Filipe Ferreira
Composto ao longo do ano passado, enquanto João Só se preparava para o seu casamento, "Até que a morte nos separe" (Edições Valentim de Cartvalho, 2015) é uma verdadeira colecção de crónicas do amor inspiradas pela sua vivência, pelas mais variadas fases de uma relação a dois. “Até que a morte nos separe” é bem o espelho da fé que o João tem no amor, da maturidade emocional e criativa em que se encontra. Um disco franco, intenso e aberto. Este é o João Só de peito aberto.
Portugal Rebelde - “Até que a morte nos separe” é um disco de crónicas de amor?
João Só - É um disco de reflexão. Transformei em canções as coisas que vieram à cabeça desde que me apercebi que me ia casar. Ao escrever as canções, percebi que havia um tema global que as ligava. O amor está presente em muitas obras e é inevitável para mim escapar-lhe. É um disco feliz em que o sujeito está mais vulnerável e exposto.
PR - “Vai ficar tudo bem” foi a primeira canção a ser apresentada ao público. Este é o tema que melhor define o “espírito” deste novo disco?
JS - Foi o tema escolhido por ter uma mensagem optimista e pelo ambiente dos arranjos fazer lembrar uma banda de baile de finalistas americanos ou de casamentos. De certo modo dá um bocadinho o mote para o resto do disco.
PR - Numa frase – ou talvez duas - como caracterizarias este disco?
JS - É um disco clássico sem a pressão de estar ou não na moda. Não o acho datado nem moderno. Apenas vesti as canções como elas pediam. É um disco franco, intenso e aberto. Este é o João Só de peito aberto.
PR - Recentemente apresentaste as canções de “Até que a morte nos separe” no Olga Cadaval (Sintra) e na casa da Música (Porto). Qual foi o “feedback” que recebeste do público?
JS - O feedback não poderia ter sido melhor. Com duas casas cheias, senti que as pessoas tinham vontade de escutar todas as palavras. Foi uma sensação muito boa poder partilhar com toda a gente esta fase pessoal e artística que estou a passar.
PR - Para terminar, por onde passa o teu futuro próximo?
JS - O Futuro tem algumas surpresas reservadas mas passa por fazer mais canções, tocar muito ao vivo, produzir discos e quem sabe fazer uma banda sonora.
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