Hoje recebemos no Portugal Rebelde Sónia André a diretora artística das Origo. "Radix", o disco de estreia deste Ensemble reúne temas pertencentes à Península Ibérica medieval. Uma atmosfera de vozes que nos remete ao passado com consciência do presente.
Portugal Rebelde - Antes de mais, como é que surgiu o Origo Ensemble?
Sónia André - As Origo surgiram do meu gosto pela História e essencialmente História da Música.
PR - O repertório antigo (medieval, renascentista e celta) foi o ponto de partida para esta viagem musical?
SA - Sendo a música medieval essencialmente vocal com o fim do Império Romano surge a época medieval com o Cantus Firmus e posteriormente o canto Polifónico. Achei um grande desafio investigar, interpretar e fazer arranjos para este repertório formando assim um ensemble vocal.
PR - Em 2014 editaram o álbum “Radix”. O que é que público pode descobrir neste disco?
SA - O público pode encontrar cantigas bem conhecidas e já muito interpretadas por vários grupos medievais mas na vertente vocal com uma interpretação e arranjos contemporâneos. Uma visão do passado sobre a perspectiva do presente!
PR - Nesta altura estão na estrada com a Tour Radix. Qual tem sido o “feedback” que têm recebido do público?
SA - O feedback do público excedeu as espectativas, pois temos seguidores de todas as faixas etárias e que gostam dos mais variados estilos musicais. Estamos muito felizes com a resposta do público é muito positiva e gratificante.
PR - Para terminar, numa frase apenas – ou talvez duas – como caracterizaria este “Radix”?
SA - Uma atmosfera de vozes que nos remete ao passado com consciência do presente.
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