03/03/2016

MINTA & THE BROOK TROUT | Discurso Direto

                                                                                         Foto: Vera Marmelo

"Slow", (Norte Sul/Valentim de Carvalho, 2016), é este o título do terceiro longa duração dos lisboetas Minta & The Brook Trout. Hoje em "Discurso Direto" é minha convidada Francisca Cortesão.

Portugal Rebelde - América do Norte continua a ser o seu ponto cardeal neste seu 3º disco?

Francisca Cortesão - A maior parte das minhas referências musicais continuam a vir dessa parte do mundo, sim. No entanto, é também um disco muito de Lisboa, porque foi gravado por uma banda muito entranhada nesta cidade.

PR - De que é que nos falam as canções deste disco?

FC - Como já tem vindo a ser hábito, falam de pessoas e das suas idiossincrasias! Para quem puder comprar o disco, pela primeira vez na história de Minta & The Brook Trout a edição em CD inclui um caderninho com as letras – e belíssimas ilustrações do José Feitor – por isso dá para analisar as canções à lupa.

PR - “I Can’t Handle The Summer” foi a canção escolhida para single de avanço deste disco. Este é o tema que melhor retrata o “espírito” deste álbum?

FC - Por ser curta e imediata pareceu-nos uma boa escolha para tema de apresentação.

PR - Numa frase apenas como caracterizaria este “Slow”?

FC - Onze ricas canções com menos de quatro minutos cada uma.

PR - Este álbum foi apresentado no passado dia 26 de Fevereiro no pequeno Auditório do CCB, em Lisboa. Como é que o público recebeu as novas canções?

FC - Muitíssimo bem. Era difícil imaginar uma plateia mais generosa do que a que encheu aquela sala no dia em que saiu o disco novo para o ouvir na integra.

PR - Para terminar, que memórias guarda de 10 anos de canções?

FC - É um luxo ter tantas por onde escolher quanto vamos tocar ao vivo! Quando comecei a tocar as canções que viriam a fazer parte do repertório de Minta & The Brook Trout tinha de recorrer a versões para conseguir fazer um concerto completo; agora quando tocamos versões é mesmo porque nos apetece, e não porque façam falta no alinhamento.

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