10/03/2016

OLD JERUSALEM | Discurso Direto


Depois de um período de interregno desde o último álbum homónimo editado em 2011, Old Jerusalem regressa amanhã às edições discográficas com “A rose is a rose is a rose”, o sexto trabalho de longa duração do projecto. Por contraponto ao anterior “Old Jerusalem” (PAD, 2011), integralmente composto e intepretado por Francisco Silva, “A rose is a rose is a rose” retoma a colaboração com outros músicos, destacando-se a este título o trabalho desenvolvido com Filipe Melo, responsável pelo piano e arranjos de cordas do álbum e um verdadeiro e empenhado cúmplice na delineação do rumo estético do trabalho. Antecipando a edição deste novo trabalho, recebemos hoje Francisco Silva, que na primeira pessoa nos dá a conhecer as novas canções de Old Jerusalem.

A charm 

Uma canção de decadência e regeneração.

Airs of probity

Evocação de gente, disfarçada em nomes de cidades.

A rose is a rose is a rose

Há pormenores preciosos pelos quais estarei permanentemente em dívida para com os músicos que me ajudaram a construir este tema: um acorde de piano aqui, a forma como um timbalão é percutido acolá, a trepidação grave das cordas do contrabaixo contra a madeira...

All the while

“The Lord giveth and the Lord taketh away”..

One for dusty light

O tema de apresentação do disco, versando a luz poeirenta de certas alturas do dia e longas horas de estrada a horas mortas da noite.

Florentine course

Um tema sobre os momentos em que nos damos conta de que não tem de ser dramático deixar coisas para trás.

Summer storm

Seguramente a afinação de guitarra mais ilógica que alguma vez experimentei para escrever uma canção.

Tribal joys

Uma experiência de escrita focada na composição de linhas melódicas longas.

Dayspring

Reinterpretação de uma canção mais antiga, do disco “The temple bell” (2007). Imediatamente depois do lançamento do último disco – homónimo – de Old Jerusalem (2011), passei por uma rara fase em que apreciei revisitar temas antigos, o que deu inclusivamente origem a um EP, editado em 2012, mas não distribuído comercialmente.

Twenties

Uma pequena canção didáctica, pensada inicialmente para um formato rock, mas deixada deliberadamente afinal na sua versão esquelética.

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