13/05/2016

INSCH | Discurso Direto


Hoje em "Discurso Direto" são meus convidados os Insch, um trio formado em 2014. O caminho é ainda curto mas tão acelerado que fez dos Insch "Banda do ano 2015" para a BalconyTV Lisboa. "Safe Haven", é o disco de estreia que acaba de chegar às plataformas digitais.

Portugal Rebelde - Antes de mais, quem são os Insch?

Insch - Os insch são 3 amigos de adolescência que ao longo dos anos foram partilhando bandas até que a vontade de fazer algo único, mais pessoal, os fez renascer num formato de trio.

PR - 10 canções cheias de energia alternativa, é isto que podemos encontrar no álbum “Safe Haven”?

Insch - esperamos que sim! A “energia” vem da emoção com quem tocamos sempre a nossa música, a “alternativa” vem do facto da sonoridade do nosso som, procuramos não seguir muito as receitas tradicionais de construção ou composição, deixamos fluir e ver no que dá. E tocamos quase sempre “no prego”.

PR - A gravação do disco ficou entregue a António Côrte-Real (UHF) e Wilson Silva (More Than A Thousand), com participação de Pedro Lousada (Blasted Mechanism). Este é o disco que um dia “sonharam” gravar?

Insch - Até dizemos mais: este é um disco que nunca sonhámos gravar! [risos] A verdade é que tudo o que escrevemos e criámos foi sempre essencialmente para nós, sem objetivos comerciais nem expectativas de muitos concertos, o que nos deu uma liberdade criativa e editorial únicas. O facto de termos depois passado quase seis meses em pré-produção e um mês de gravação com o António e o Wilson, e a possibilidade de termos o talento do Pedro Lousada, permitiu-nos elevar a música a um ponto que até ali só estava nas nossas cabeças. São 3 pessoas de muito talento.

PR - “Bring Me Back” e “Whenever You Call My Name”, foram as canção escolhidas para single de avanço deste disco. Estes são os temas que melhor caracterizam o “espírito” de “Safe Haven”?

Insch - Sim e não. Isto é, apesar de haver um fio condutor na história que o álbum conta, achamos que as músicas têm identidades muito próprias, que têm feelings distintos, e como tal cada uma traz e acrescenta algo a esse tal “espírito” de Safe Haven. Mais ainda, as opiniões dividem-se muito quando questionamos sobre “música preferida”, nem entre os elementos da banda estamos de acordo!

PR - Numa frase como caracterizariam este “Safe Haven”?

Insch - O safe haven é um disco honesto, crú e sentimental que fala da nossa vida, amores e desamores, sem medo de cantar a capella ou de pisar violentamente na distorção.

PR - O que é que o público pode esperar dos vossos concertos?

Insch - Estar em palco é o que nos realiza, é onde somos verdadeiramente felizes, portanto os nossos concertos são a materialização de todos os predicados do álbum: energéticos, crús, sentimentais. Deixamos sempre tudo lá em cima.

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