12/07/2016

LACRE | Discurso Direto


Nasceram da cumplicidade de Miguel Moita-Fernandes e Yazalde Afonso, amigos de infância e companheiros de outros projectos musicais, partilhada com a excelência musical dos irmãos Rómulo e Igor Ferreira e a límpida e melodiosa voz de Carolina Vieira. Provenientes de Bragança, de Mirandela e de Povoação, nos Açores, juntaram diferentes vivências e uma vontade comum para conseguir um trabalho cheio de inspiração. O “cartão de visita” é “Opus 0”, álbum primeiro, feito com a força dos sonhos de quem se estreia e produzido com a tranquilidade da experiência e do saber do mestre António Pinheiro da Silva.  

Portugal Rebelde - Antes de mais como é que surgiu o projecto Lacre?

Lacre - Surge por iniciativa do Miguel Moita-Fernandes e do Yazalde Afonso, sendo eles companheiros na música de longa data e que se reencontram aliando a sua vontade de criar um projeto acústico totalmente cantado em português. Surge-me o convite para dar a voz ao projeto pelo Yazalde, ele lembrava-se do meu timbre devido a uma tentativa anterior de criar algo que resultasse no que são hoje os Lacre mas que falhou por diversos motivos... Assim sendo, tempos mais tarde quando decidem voltar a tentar, chamaram-me para conhecer os temas originais que já tinham para o projeto e foi amor à primeira vista. O Igor e o Rómulo logo de seguida juntam-se a nós com os seus violino e violoncelo e assim foi a cereja no topo do bolo deste quinteto que se torna Lacre.

PR - Que influências musicais marcam este projeto?

Lacre - A Vida foi quem influenciou este projeto. Todos nós já tínhamos um passado na música, muito diferente uns dos outros, por sinal. Desde o Rock ao Hip-Hop e ao Punk fizemos uma caminhada até nos encontrarmos e pormos tudo o que somos e vivemos nesta mistura de sentimentos chamada Lacre.

PR - Numa breve descrição dos Lacre, pode ler-se: "Pretendemos encher a alma das pessoas e passar-lhes uma calma inquietante, que as faça pensar, sentir e levitar.”  Esta é a “fórmula” para o sucesso da vossa música?

Lacre - De certa forma, sim! O que nós tentamos de cada vez que criamos um tema é “convidar” o ouvinte a fazer uma viagem, uma viagem dentro de si mesmo, da sua vida e história. Assim, aquilo que é aparentemente “nosso”, deixa completamente de o ser. Passa a ser um pouco de todos. Eis a ligação que pretendemos entre o nosso querido público e nós mesmos, mensageiros.

PR - “Ode aDeus”, foi o single escolhido para apresentar o álbum “Opus 0”. Este é o tema que melhor caracteriza o “espírito” deste disco?

Lacre - Este é um dos temas que caracteriza o disco, por ser uma história muito pessoal e real do autor da letra, Miguel Moita-Fernandes, que está bem relatada no nosso videoclip deste mesmo tema. É o tema que achamos que poderia resultar pela sua sonoridade e acima de tudo uma homenagem. Contudo, e como já referi anteriormente, cada tema do nosso álbum é uma história, um ou vários sentimentos. "Ode aDeus" é só mais um deles.

PR - Numa frase como caracterizariam este disco de estreia?

Lacre - É um sincero misto de sonhos e paixão pela nossa essência, a Música.

PR - No próximo dia 19 de Julho, apresentam no Teatro Conde Duque, em Madrid as canções deste ”Opus 0” . O que é que o público pode esperar deste concerto.

Lacre - O dia 19 será um momento maravilhoso para cada um de nós. Estávamos à espera desta oportunidade há muito tempo. Essa oportunidade chegou! Então, no concerto no Teatro Conde Duque, pode-se esperar a garra de um trabalho que já leva 4 anos misturada com a gratidão e sentido de oportunidade de mostrar, finalmente em Madrid, aquilo que nos move e a qualidade que acreditamos ter! Certamente irá ser um momento muitíssimo especial.

1 comentário:

Manuel Álvaro disse...

Fantástico grupo que nos oferece melodias originais,associadas a uma soberba voz. Conseguem transmitir e fazer despertar sentimentos escondidos em cada um que com atenção os ouve. Felicidades para o concerto em Madrid que certamente será mais um êxito. Vosso fã incondicional.

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