No ano em que assinala 37 anos de carreira, Mário Mata está de regresso “Regresso” às edições com um trabalho com a produção de José Cid, num misto de temas novos e outros revisitados com novos arranjos e que, ao mesmo tempo, traz de volta o “velho” Mário Mata, renovado, mas fiel àquilo que sempre foi: um espírito rebelde e insubmisso, atento,que continua a lutar contra o "sistema". Hoje em "Discurso Direto" é meu convidado Mário Mata.
Portugal Rebelde - De que é que nos falam as canções deste seu “Regresso” aos discos?
Mário Mata - Falam de diversos temas actuais como sendo o amor, o futebol, politica, fazendo sempre alguma sátira social.
PR - Na canção “Então ó Zé” canta em "andar sozinho a lutar contra o sistema". Que sistema é este?
Mário Mata - O sistema que é referido na música é um sistema informático que é um espelho da nossa sociedade. Fazes tudo através da internet, fazes amizades, sexo, ouves musica, vês filmes, televisão, preparas atentados, compras armas, eu sei lá, uma panóplia de ferramentas ao teu dispor. às vezes é preciso desligar a ficha.
PR - Este seu regresso acontece com o “patrocínio” da Acid Records de José Cid. Foi por opção, ou desencanto com as grandes editoras?
Mário Mata - O José Cid foi quem apostou no meu trabalho. Isto aconteceu casualmente e deu-se através de uma convergência de ideias e gostos musicais. Não faço discos contra ninguém.O CD saiu pela Acid Records e distribuído pela Sony Music.
PR - Qual é o tema que melhor caracteriza o “espírito” deste disco?
Mário Mata - “Então ó Zé”.
PR - Numa frase como caracterizaria este “Regresso”?
Mário Mata - “Continuo a andar sozinho a lutar contra o sistema”
PR - Para terminar, a cantiga (ainda) é uma arma?
Mário Mata - Sempre!! Até à ultima nota !!!
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