Inspiram-se no nome da curta-metragem de Peter Greenaway “Dear Phone” – 1976, para deixar expressa a vontade de decantar soap operas e melodramas de bolso, em composições duras e frugais. Editam o primeiro registo em Março de 2011 pela PAD, o EP “Birth of a Robot”, entusiasticamente recebido pela imprensa. 2017 marca o regresso da banda às edições com o álbum "Cut". Os Dear Telephone reúnem Graciela Coelho, André Simão e Ricardo Cibrão e Pedro Oliveira.
Portugal Rebelde - A música dos Dear Telephone tornou-se mais expansiva e direta neste novo disco?
Dear Telephone - Diria que neste álbum foram alargadas as fronteiras do território onde a banda, esteticamente, se move. Por um lado é mais direta e tensa, por outro assume-se mais derivativa e expansiva.
PR - Graciela Coelho, assume neste disco a voz do grupo. O novo rumo da banda também passa por aqui?
Dear Telephone - Neste disco passou, sim. Entre outros aspectos, quisemos dar o máximo de protagonismo e intenção ao tratamento da relação que cada um tem com o seu instrumento, sem artifícios. Ora, o instrumento principal da Graciela é a voz. Provavelmente é o traço que se manterá, esta presença forte da voz dela..
PR - “Slit” foi a canção escolhida para sigle de apresentação deste “Cut”. Este é o tema que melhor caracteriza o “espírito” deste disco?
Dear Telephone - "Slit" é a canção que achamos que melhor faria a ponte entre o passado e o presente de Dear Telephone. Mostram-se algumas das características que nos definem, enquanto se apresentam outras que agora quisemos introduzir ou trazer para primeiro plano.
PR - A música dos Dear Telephone continua a ser “um lugar especial”?
Dear Telephone - Para nós, evidentemente, sim. Cada vez mais.
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