02/05/2018

DAVID FONSECA | "Radio Gemini"


Com data de edição prevista para o dia 25 de Maio, o recentemente anunciado novo disco de David Fonseca, “Radio Gemini”, está disponível a partir de hoje em pré-venda. Esta acção, decorrerá em parceria com a Fnac, com um desconto de 2€ e uma surpresa a anunciar; e com o iTunes, com a revelação de alguns temas até à data de edição.

E ao sétimo registo da sua carreira a solo, David Fonseca volta a surpreender-nos – “Radio Gemini” é o trabalho mais vibrante que o cantautor produziu até à data! Algo arriscada esta afirmação já que nós próprios nos encontramos ainda em fase de descoberta dos 19 temas que constituem este “Radio Gemini” (isto se excluirmos a entrada e saída do álbum). E sim, não estamos a falar de um disco altamente planificado ou mesmo discutido nos escritórios da Universal. “Radio Gemini” retrata o impulso criativo iniciado no final do ano passado quando da publicação de “Get Up” e que, sem grande planeamento, se tornou no primeiro single deste novo álbum.

E que disco é este “Radio Gemini”? Para além dos adjectivos que possamos encontrar para o classificar – de vibrante a surpreendente, de inesperado a sólido, de arriscado a dinâmico – este, e disso não temos dúvida, é o seu trabalho mais vertiginoso. E não o fazemos de forma gratuita, afinal referimo-nos a alguém que acompanhamos há 20 anos – sim, “Silence Becomes It” dos Silence 4 foi publicado em 1998 – e que conta com cerca de dezena e meia de edições entre gravações em estúdio e ao vivo nos diversos projectos em que se envolveu. Efetivamente, escutar

“Radio Gemini” transporta-nos em “mach 3” no seu imaginário criativo, do solo à última das nuvens, numa liberdade artística pouco vulgar actualmente, sem fronteiras estilísticas, numa verdadeira afirmação de “eclectismo pop”.

E o que faz este “Radio Gemini” verdadeiramente diferente na discografia de alguém que há uma dezena de anos publicou a bíblia pop “Dreams In Colour”? A maturidade! A experiência que lhe permite lançar um álbum em clara provocação ao “establishment do gosto” como se o círculo se fechasse e voltasse a uma espécie de adolescência criativa mas com todos os recursos que o caminho percorrido lhe proporciona.

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