Os Ditch Days são de Lisboa, mas esse é só o ponto de partida para as suas viagens. As canções do álbum de estreia, “Liquid Springs” (2016), perdidas entre o dream-pop, o rock alternativo dos 90s e o indie levaram-los até ambientes imaginários, onde a natureza solarenga se funde com cenários urbanos, pintados com texturas cinematográficas. Esse universo onírico foi materializado, um pouco por todo o país (Festival Fnac Live, Festins, Indie Music Fest, Queima das Fitas do Porto, Festas do Mar, Suave Fest...), em concertos repletos de ambiências envolventes, melodias indie e vozes viajantes, juntando à música uma vertente visual imersiva, com projecções de “recortes” de filmes e séries antigas.
Agora, está na altura de viajar para outros destinos. Os Ditch Days trazem consigo canções novas, compostas no início do ano, na sua residência nas Caldas da Rainha, e maturadas durante a tour europeia que organizaram, logo de seguida, de forma independente, e que os levou a visitar várias cidades de Espanha e França (ver after movie da tour aqui). As novas canções exploram estéticas alternativas, passeando por estilos tão afastados como o shoegaze ou o RnB.
“Downtown” é o primeiro single de uma nova fase para a banda lisboeta. Uma canção acelerada que retrata um duelo entre a vontade de mergulhar na azáfama urbana e a ânsia de ficar em casa, perdido em sonhos. A bateria e o baixo apressados unem-se às guitarras e teclados envolventes através da voz de Calcutá (Teresa Castro/ Mighty Sands).
Gravado pelo André Isidro no Frasco, casa que partilha com Basset Hounds e Juba, e produzido pela banda, “Downtown” é mais uma edição da pontiaq e foi gravada ao longo de quatro sessões de gravação ao vivo, das quais nasceram mais duas músicas novas.
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