27/08/2018

ZIGURFEST 2018 | Discurso Direto



De 29 de Agosto a 1 de Setembro, Lamego convida a uma experiência imersiva na cidade e à descoberta do melhor da nova música portuguesa. Este ano, o fesival ZigurFest conta com 24 nomes da música portuguesa, espalhados por 8 palcos, do qual destacamos o já habitual Teatro Ribeiro Conceição, a sala de Grão Vasco do centenário Museu de Lamego (dedicada ao mais importante pintor renascentista português), o Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos, o Castelo de Lamego, a rua do Castelinho, o espaço verde do Parque Isodoro Guedes (também conhecido como Alameda) e a Capela Nossa Senhora da esperança. A menos de 48 horas do inicio do ZigurFest, recebemos hoje em "Discurso Direto" Afonso Lima, diretor executivo deste festival.

Portugal Rebelde - À descoberta da cidade e do melhor da nova música portuguesa. É este o mote que norteia mais uma edição do Zigurfest?

Afonso Lima - Sim. Este ano quisemos acentuar o ênfase nesta ideia de descoberta que tanto nos motiva, por um lado na música l proporcionando a oportunidade de descobrir os novos talentos e alguns tesouros mais escondidos do panorama nacional. Por outro lado queremos dar a oportunidade a quem nos visita de estar a usufruir da cidade e a conhecer Lamego, indo a vários pontos da cidade: desde espaços mais comuns, ligamos à sua rotina, a espaços mais inusitados. Tudo isto integrado nas festas em honra de nossa senhora dos remédios - a época do ano em que toda a cidade está em festa.

PR - O Teatro Ribeiro da Conceição e o Castelinho serão o centro nevrálgico deste Festival. Que outros palcos poderemos descobrir na cidade?

Afonso Lima - O teatro e a rua da olaria são efetivamente a génese do festival, mas sendo este um festival que quer-se cada vez mais da cidade, daí que procuremos explorar novos palcos. Como é o caso do Parque Isidoro Guedes (Alameda) ou o Castelo de Lamego onde teremos vários concertos. Mas também é de salientar os palcos especiais (de um concerto só) como a praça da cisterna, o núcleo arqueológico da porta dos figos e claro a sala grão Vasco do Museu de Lamego.

PR - Os concertos no Teatro Ribeiro da Conceição este ano terão entrada livre. Este é mais motivo para o público encher o palco principal deste Festival?

Afonso Lima - Agora já não têm desculpa (risos). A decisão de tornar o festival completamente gratuito nesta edição foi tomada em conjunto com o Município de Lamego na lógica de integração do ZigurFest nas festas dos remédios. Onde se pretende que o maior número de eventos sejam de acesso livre, contribuindo agora não só para as celebrações, mas também para a democratização do acesso cultural que a Lamego tanto precisa.

PR - A edição 2018 do Ziguefest dá um especial destaque ao Hip Hop. Esta era uma vertente ainda pouco explorada neste Festival?

Afonso Lima - Todos os anos tentamos fazer uma programação diversificada, contudo acabamos sempre por dar sempre algum destaque. Se nos últimos anos demos algum ênfase ao rock, Eletrónica e pop cantautoral este ano acabamos por ter esse destaque ao hip hop, assumindo como dois dos nomes maiores do festival Allen Halloween e David Bruno.

PR - Para além da música o Zigurfest contempla ainda uma vertente de arte contemporânea, com exposições, instalações e workshops inseridos na plataforma ZONA - Residências Artísticas de Lamego. Querem falar-nos um pouco deste projeto?

Afonso Lima - A plataforma ZONA,é a área daZigurfest que pretendemos que seja mais focada na arte contemporânea. O ano passado assumimos isso derradeiramente, tendo obtido um feedback muito positivo do público - especialmente do local. O que pretendemos é que dentro do zigurfest haja espaço para o público conhecer outras formas de expressão artística também de vanguarda. Este ano iremos fazer o mesmo modelo com novos artistas.

PR - Para terminar, 3 razões para que ninguèm deixe de estar presente no Zigurfest entre os os dias 29 de Agosto a 1 de Setembro, em Lamego.
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Afonso Lima - A primeira razão é sem dúvida a oportunidade de descobrir novas e distintas propostas da música nacional. Creio que o nosso histórico já comprova a nossa capacidade de antecipar talentos. Este ano não será exceção. A segunda é a cidade de Lamego, que pela sua beleza e monumentalidade já mereceria a visita, mas acrescentar a oportunidade de ver concertos e exposições de arte contemporânea, e viver as festas da romaria de portugal tornam estes os melhores dias para se estar em Lamego. A terceira são os espaços que escolhemos para fazer concertos, como o belíssimo teatro Ribeiro conceição, a rua da olaria, o castelo ou mesmo o salão grão Vasco do museu de Lamego.


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