Crescemos a ouvir discos que António Avelar de Pinho produziu e cantigas que ele escreveu, a ver séries que ele criou. E, a partir de agora, podemos deleitar-nos com a leitura de letras de canções por ele escritas, graças à publicação de "Formiga duma Figa", um livro com a chancela da Porto Editora. Hoje em "Discurso Direto" é meu convidado António Avelar Pinho.
Portugal Rebelde - Como é que surgiu a ideia para este “Formiga duma Figa”?
António Avelar Pinho - Ao deitar mãos a uma adiada arrumação no meu "esconderijo caseiro", blocos e discos deram pulos de contentamento. E eu achei que era o momento...
PR - Parecendo ser só um livro para crianças, este objeto é acima de tudo um “tesouro” para famílias inteiras partilharem?
António Avelar Pinho - Exatamente. Letras de canções que já foram, ainda são ou sempre serão oportunas para 4 gerações. AQUI entre NÓS: Netos. Filhos. Pais. Avós. Afinal, somos todos alérgicos a "formigas" que fazem comichões.
PR - Uma das curiosidades deste livro tem a ver com a letra de “Joana Maria Cabeça de Vento”. Através leitura do QR-Code, podemos ouvir a música inédita de Rita Redshoes. Como reagiu a cantora a este desafio?
António Avelar Pinho - Não nos conhecíamos. Telefonei-lhe, expus a ideia, aceitou o convite, enviei-lhe a letra, compôs a música, produziu-se o tema "Joana Maria Cabeça de Vento", de certo modo e felizmente, um pseudónimo de muitos de NÓS das 4 Gerações.
PR - Depois de crescermos a ouvir os discos que produziu e cantigas que escreveu para tanta gente, sente-se hoje uma espécie de “avô-cantigas”?
António Avelar Pinho - Não. Avô, sim, mas desalinhado q.b. quando brinco com meus netos - Noa, Filipa, Frederico e Francisco - e feliz ao ver que os quatro herdaram um pouco do meu sentido de humor e umas pitadas de rebeldia.
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