31/01/2008

SIZO | Maxime

Os Sizo passaram pelo Festival Paredes de Coura (07), tocaram com o britânico Chris Clark no & Festival do Theatro Circo, foram ao Teatro Sá da Bandeira partilhar o palco com os 1990s e os New Young Pony Club e ainda tiveram energia para invadir terras galegas. Diz quem já os viu ao vivo que são uma força da natureza. A conferir no Maxime dia 9 de Fevereiro.
Os lisboetas Gnu ganharam o Cassete Clinic em Alcobaça e preparam-se para desbravar caminhos ibéricos com os The Gift, Loto e ainda com os conimbricenses Wraygunn. Antes de tudo isto acontecer eles vão estar no Cabaret!
Nasceu no Porto em 1972. Age com a guitarra desde 1989. Apesar das múltiplas facetas de Jorge Coelho - Cosmic City Blues, ZEN, Mesa, Cães aos Circulos com o ex-Três Tristes Tigres e ex-GNR Alexandre Soares, e ainda entre produções de bandas sonoras para filmes - é em Tenaz que ele projecta toda a sua música.

VÍDEOCLIP | "Angie" - Ana Free

Um clássico dos Roling Stones "Angie", aqui com a voz de Ana Free.

TV RURAL | "Filomena Grita"

Agenda Catadupa!2008
3 Fevereiro Tv Rural - Fábrica de Braço de Prata
7 Fevereiro Tv Rural - Bar Europa
9 Fevereiro Tv Rural - Santiago Alquimista
14 Fevereiro Feromona - Bar Europa
29 Fevereiro Feromona - Fábrica de Braço de Prata
7 Março Feromona e Tv Rural - Aniversário Catadupa! - Lugar Comum

GNU | Ao vivo no Lounge

CARTAZ | Concerto

CARTAZ | Sala d´Ensaios

BATALHA DE BANDAS | Final

30/01/2008

SONS DO EIXO NORTE - GALIZA

Pela segunda vez, a Audiência Zero vai levar ao Auditório do Passos Manuel um conjunto de propostas musicais extraídas directamente do cardápio artístico presente entre o projecto do Eixo Norte-Galiza.
Durante quatro datas, espaçadas por intervalos de 15 dias, serão apresentadas bandas oriundas da Galiza e Norte de Portugal.
O ciclo espalha-se por 7 e 21 de Fevereiro e 6 e 20 de Março – quintas-feiras – contando a Audiência Zero com uma parceria estabelecida com a Faculdade de Belas Artes do Porto, que incidirá na selecção de dj’s para as noites em cartaz.
Para o efeito será promovida uma apresentação do programa, no próximo dia 4 Fevereiro – segunda-feira – na Fnac Santa Catarina, às 18 horas.
Apresentando diferentes projectos musicais, este novo ciclo de datas da Audiência Zero espelha em si a diversidade de estilos focados no projecto do Eixo Norte-Galiza, que percorrem, sobretudo, valores emergentes do rock, indie-rock, electrónica, ou pop electrónico.
+ Info:

BIAROOZ

Retomando em 2008 a tour nacional que arrancou em Setembro de 2007, os BiarooZ apresentam o primeiro LP "Atraso", agora nas Fnacs do Norte.
O disco, editado pela honeysound com o apoio da Lovers and Lollypops, Oops! e Blogtok continua disponível para download integral e gratuito no site da honeysound.
Próximos concertos:
09 fev. Fnac Sta. Catarina – Porto 18.00h
20 fev. Fnac Bragaparque – Braga 22.00h

WALTER BENJAMIM

"The National Crisis" é o sucessor de "The Dog Follows the Bull". O primeiro “longa duração” de Walter Benjamin, é a sequência lógica que se iniciou com o EP.
Os dados estavam lançados: a paixão pelas canções, pela simplicidade e pelas ferramentas inúmeras de recurso a novas e velhas tecnologias.
As canções são feitas à guitarra ou ao piano, mas por cima destas linhas crescem e florescem em harmonia samples, sintetizadores, batidas lo-fi.
Somos levados assim para uma atmosfera densa onde os 12 temas que compõem esta primeira edição e nos captam a atenção e, finalmente, nos embalam.
O disco já se encontra em pré-escuta no last.fm.

TIAGO SOUSA

A magnífica livraria Trama, volta a receber artistas da Merzbau. Desta feita é a vez de Tiago Sousa que irá apresentar-se em Lisboa uma semana antes de rumar a Barcelona para dois concertos.

I CAN CU APRESENTA

29/01/2008

PORTUGAL REBELDE | Douro FM

PORTALEGRE JAZZ FEST

Júlio Resende nasceu em Faro e começou a tocar piano aos quatro anos de idade. Mais tarde, inicia os seus estudos no Conservatório Maria Campina, com a professora de piano Oxanna Anikeeva e o professor de formação musical, Paulo Cunha.
Não nasceu para intérprete clássico, pois não consegue tocar uma peça sem ter vontade de improvisar. Assim, iniciou os seus estudos de jazz em 2000 com o contrabaixista e pedagogo Zé Eduardo.
Posteriormente, fez parte do Ensemble do Hot Clube que tem o intuito de representar a Escola do Hot Clube em eventos culturais. Pelo Hot Clube também ganhou o prémio para “Melhor Combo” no âmbito do concurso inter-escolas realizado na Festa do Jazz do Teatro S.Luís em 2005.
Participou em vários workshops internacionais, nos quais trabalhou com professores de prestigiadas Universidades de Jazz dos E.U.A., como a “New School for Jazz and Contemporary Music” e a “Berklee College of Music”: Aaron Goldberg, Gary Versage, Greg Tardy, Matt Penman, Frank Tiberi, Mark Ferber, Jonathan Kreisberg, Omer Avital, entre outros.
Entre os músicos com quem já tocou conta-se Pedro Moreira, Bernardo Moreira, Alexandre Frazão, Nuno Ferreira, Matt Lester, Hugo Alves, Bruno Pedroso, Maria Viana, entre outros.
Recentemente formou o Júlio Resende 4teto, com o intuito de trabalhar composições originais suas, e com o qual tem actuado em Auditórios e clubes de Jazz por todo o país.
O primeiro disco do seu quarteto, “Da Alma”, saíu no final de 2007 através da editora Clean Feed.
Júlio Resende - piano
Zé Pedro Coelho - saxofone tenor
João Custódio - contrabaixo
João Rijo - bateria

OLISSIPO ELÉCTRICO

VIVIANE

DAVID FONSECA | Tour "Dreams In Clour"

David Fonseca continua as apresentações ao vivo de “Dreams in Colour”. Este novo trabalho, editado em Outubro do ano passado, entrou directamente para o número 1 do Top Nacional de Vendas, tendo rapidamente atingido o galardão de “Disco de Ouro”.
Aliás, “Superstars”, o surpreendente single que pôs Portugal a assobiar, ainda hoje se mantém no Top 5 de Airplay Nacional, tal como os singles seguintes: “Rocket Man” e “ Kiss me, oh Kiss me”, o mais recente.
Depois de percorrer um pouco todo o país, chega agora a oportunidade dos públicos da Grande Lisboa e do Grande Porto conhecerem ao vivo o frenético “Dreams in Colour” de David Fonseca.
Assim, nos próximos dias 8 e 16 de Fevereiro, “Dreams in Colour Live” passará pelo Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra e pelo Theatro Circo de Braga, respectivamente. Entretanto passará também por Setúbal, Vila Real e Lagos.
Mais oportunidades para o público ouvir algumas das canções mais empolgantes do novo disco e, certamente, também as mais emblemáticas de toda a sua discografia.
Ao seu lado estarão os músicos que habitualmente o acompanham: Ricardo Fiel nas guitarras, Paulo Pereira nos teclados, Sérgio Nascimento na bateria, Nuno Simões no baixo e Rita Redshoes no piano.
Junte-se ao público de Coimbra, Montijo, Famalicão, Portalegre, Estarreja, Torres Novas, Loulé, Guimarães, Albufeira, Paredes de Coura, Gouveia e Guarda, que já descobriram “Dreams in Colour Live”, e não perca a oportunidade de viajar até ao novo mundo de David Fonseca.
As primeiras partes são asseguradas por Rita Redshoes.
1 de Fevereiro/21.30h – Setúbal – Auditório Municipal Luísa Todi
2 de Fevereiro/21.30h – Vila Real – Teatro Municipal
8 de Fevereiro/22.00h – Sintra – Centro Cultural Olga Cadaval
9 de Fevereiro/21.30h – Lagos – Centro Cultural
16 de Fevereiro/21.30h – Braga – Theatro Circo
22 de Fevereiro/21.30h – Sesimbra – Cine Teatro João Mota
23 de Fevereiro/21.30h – Torres Vedras – Cine Teatro

28/01/2008

JOSÉ MÁRIO BRANCO | Almada

“José Mário Branco está mesmo aqui, a cinco metros de distância, sozinho em palco, acompanhando-se a si mesmo e à guitarra. E durante uma hora e pouco que ali o vemos, sentado num banco e desfiando as suas canções, no público sucedem-se arrepios, risos, lágrimas que não chegam a deslizar cara abaixo por saberem que esse seria o caminho óbvio da tristeza...” Gonçalo Frota in "Blitz"

E é mesmo assim. Há muito que José Mário Branco não nos presenteava com a sua presença a solo em palco prometendo uma noite intimista, próximo de quem sabe escutá-lo.
Assim, no próximo dia 1, José Mário Branco percorrerá as canções mais emblemáticas da sua carreira com algumas incursões aos temas mais recentes incluídos em “Resistir é vencer”, considerado um dos melhores discos de 2004.
José Mário Branco
1 de Fevereiro (21.30h)
Teatro Municipal de Almada

MEMÓRIAS DO ROCK PORTUGUÊS

BAR ALFA APRESENTA

CARTAZ | Glória do Ribatejo

DESTILL´´ ART

27/01/2008

FADOMORSE | "Folklore Hardcore"

O projecto Fadomorse surgiu há oito anos atrás em Trás-os-Montes, nos quais tem vindo a desenvolver uma forma única de intervir culturalmente junto do público menos cultivado na alma e no sentir nacional, através de intervenções culturais e com a edição por meios próprios de registos discográficos.
A música e a poesia são assim, os meios de propagação da mensagem construtiva para um futuro cultural de um povo, no qual o projecto Fadomorse se empenha com todo o profissionalismo e singularidade, levando a todos um espectáculo único, digno do melhor conteúdo cultural que vai desde as raízes populares portuguesas até ao expoente moderno da sonoridade do mundo."Folklore Hardcore" é o mais recente trabalho da banda de Mirandela.
FADOMORSE é composto por:
Dasilvassauro - Percudrum,Toninho Arreboutas - Contrabaixo e Baixo Eléctrico
Konstantino Meio Litro - Flauta Transversal, Flautim, Ocarina e Gaita de Foles
Dionisio Faízca – Cavaquinho, Braguesa ,Guitarra Portuguesa e Voz
Xico Balsas - Teclados e Acordeão
Hamilcar Travolta - Percussão e Voz
Queçi Manbo -Guitarra e Voz
Poderão ouvir ou adquirir se assim entenderem "Folklore Hardcore" no site http://www.mdparte.com/ ou ouvirem no myspace da banda o excelente "Inda Pastores".

OLISSIPO ELÉCTRICO

Olissipo Elétrico é o projecto criado em Portugal por Guida de Palma, a voz notável e o balanço e energia imperdíveis que já conhecemos de outro projecto, os Jazzinho, nascidos em Londres.
Olissipo, por ser o antigo nome de Lisboa, porque pretende criar um som baseado na antiga e lendária cidade criada por Ulisses. Por ser Lisboa mas também o mundo à sua volta. Elétrico, por ser um dos símbolos mais característicos da cidade de Lisboa.
Vintage e ecléctico ao mesmo tempo – tal como a sonoridade da banda - que usa uma combinação de sons e elementos acústicos e electrónicos, como o Fender Rhodes, o baixo eléctrico Hamond Organ, contrabaixo, piano, percussões africanas e, naturalmente, a voz de Guida.
Olissipo Elétrico está longe de ser mais um quarteto a interpretar as já sobejamente conhecidas versões de standards de jazz. Divertido, groovy, impregnado de soul, funk e sabores latinos, é concebido – tal como o colectivo Jazzinho – para agradar quer a puristas e amantes, quer a curiosos do jazz.
O projecto reúne músicos consagrados residentes em Lisboa mas oriundos de todo o mundo. Dan Hewson é de Londres: compositor e pianista formado em Cambridge, é conhecido pelos arranjos que fez para projectos como Groove Armada, entre outros. Gustavo Roriz é brasileiro e é uma conhecida figura na cena musical lisboeta. João Ferreira é angolano, Guida de Palma é portuguesa. É a simbiose global perfeita!
O repertório é constituído sobretudo por temas Jazz e a maioria das canções são standards ainda não muito popularizados e com um cunho profundamente lisboeta.
Haverá quem reconheça temas celebrizados por Miles Davis, Return To Forever, Milton Nascimento, Henri Salvador, Gal Costa, Sarah Vaughn, Nat King Cole, Carlos Santana, Dizzy Gilespie, Joe Sample, James Moody, entre tantos outros.
Olissipo Elétrico

31 Janeiro ( 5ª feira), 21.00h
Auditório do Instituto Franco - Português
Lisboa

SEAN RILEY & THE SLOWRIDERS

Agenda de Fevereiro:
01 Fevereiro (6ª feira) - Alfa Bar/Maceira-Leiria
02 Fevereiro (Sábado) - Kastrus Bar/Forjães-Esposende
07 Fevereiro (5ª feira) - Teatro Académico Gil Vicente/Coimbra (com Wraygunn)
08 Fevereiro (6ª feira) - Centro Artes e Espectáculos/Portalegre
09 Fevereiro (Sábado)- Cine Teatro de Estarreja/Estarreja (com Wraygunn)
15 Fevereiro (6ª feira) - Teatro Viriato/Viseu (com Wraygunn)
16 Fevereiro (Sábado-17.00h) - Fnac GaiaShopping/Gaia (Showcase)
16 Fevereiro (Sábado-22.00h) - Fnac NorteShopping/Matosinhos (Showcase)
22 Fevereiro (6ª feira) - Festival Para Gente Sentada/Santa Maria da Feira
23 Fevereiro (Sábado) - Cine Teatro de Alcobaça/Alcobaça (com Wraygunn)
29 Fevereiro (6ª feira) - Lux/Lisboa (com Wraygunn)

BLITZ #2O | Nas Bancas

A revista Blitz #20 já se encontra nas bancas!
Nesta edição, o grande destaque vai para o "retrovisor", onde encontramos um trabalho sobre os Mão Morta "1984-1988 - Mão Morta, Nós Contra o Mundo", um texto assinado pelo jornalista Rui Miguel Abreu.
Cristina Branco fala de José Afonso na secção "Galeria". No "Guia", há críticas aos discos de Lobster (4/5), Freddy Locks (3/5), Mazgani (3/5) Sean Riley & The Slowriders (4/5), Petrus Castrus (3/5) e Os Azeitonas (4/5).

REPÓRTER ESTRÁBICO | Maxime

THE ALLSTAR PROJECT

PRAGA | Tambor Q Fala

26/01/2008

MARCO MIRANDA | Discurso Directo

M-Pex, editou em finais de 2007 "Phado", um projecto que alia a Guitarra Portuguesa à música electrónica, e que ousa explorar paisagens musicais nunca antes visitadas. Uma experiência arrojada que estabelece um teste aos nossos sentidos, que se atreve a derrubar clichés e que prova que a música tradicional também pode ser moderna, ou vice-versa. O projecto cruza estilos musicais aparentemente inconciliáveis. O resultado não é Fado, nem electrónica, nem apenas a soma dos dois: é algo de indefinível que nasce do casamento da tradição com a inovação. O Portugal Rebelde esteve à conversa com Marco Miranda e revela-lhe agora os segredos do "casamento " da guitarra portuguesa com a electrónica.
Portugal Rebelde - Antes de mais, o que é o projecto M-PeX?
Marco Miranda - M-PeX é um projecto da autoria de Marco Miranda que alia a Guitarra Portuguesa à música electrónica. Trata-se do resultado duma experiência que no fundo funde a magia da guitarra portuguesa com as virtudes do laptop. O "nascimento" de M-PeX remonta aos tempos em que eu tocava regularmente viola de acompanhamento de Fado com o meu avô Luís Tomás Pinheiro - que toca guitarra portuguesa - actuávamos em casas de Fado, restaurantes e festas particulares, dando música a muitos fadistas para cantarem. Num aniversário o meu avô ofereceu-me uma guitarra portuguesa, e a partir daí começou a ensinar-me alguma da sua escola e métodos. Paralelamente, e como resultado dum interesse constante pela produção de música electrónica, nasce o projecto M-PeX, com o intuito de criar ambientes pouco usuais na cena musical nacional, misturando estéticas sonoras tão díspares como o Fado, o Dub e o Drum'n'Bass.
PR - Como é que nasceu a ideia de juntar a guitarra portuguesa e a música electrónica neste "Phado"?
MM - A ideia surgiu naturalmente, numa intersecção quase que inevitável de dois caminhos: por um lado o interesse pela produção de música electrónica e por outro por ter tido a sorte de crescer a ouvir Fado, ouvir diariamente o trinar, o gemer da guitarra portuguesa tocada pelo meu avô e me ter tornado seu aprendiz e executante. Também o mestre Carlos Paredes, um dos grandes guitarristas e símbolo ímpar da nossa cultura portuguesa, foi, é e continuará a ser minha inspiração. A minha identificação com a música de Carlos Paredes é que ele, como qualquer músico genial, tem na sua música aquilo que eu também procuro no disco "Phado", uma espiritualidade que passa às vezes por zonas claras e sombrias, angélicas e infernais, e muito profundas e isso encaixa no meu porquê pessoal. Por outro lado, o despertar e interesse pela produção de música electrónica devem-se ao amigo, também ele no meu entender compositor genial, José Reis. Foi quem me disponizou os primeiros software de produção áudio, samples, bancos de som MIDI e as primeiras "dicas". Crítico e perfeccionista, ouvia as minhas produções e "obrigou-me" a evoluir e explorar vários estilos de música, cultivando a experimentação sonora.
PR - Como "vês" o produto final da combinação da tradição, com a modernidade da música electrónica?
MM - É a concretização dum sonho por mim desejado à muito. Um tributo ao meu avô, à guitarra portuguesa e ao Fado, num esforço de reposicionar a guitarra e transpô-la para paisagens sonoras pouco convencionais no "panorama musical fadístico". Acredito portanto ser possível - e prova disso é "Phado" - que a guitarra portuguesa também se agarre a ritmos mais modernos, se aconchegue, consiga respirar e soltar-se, mas sem nunca fazer perder a sua dimensão, em sentido próprio, familiar, íntimo e nobre. É minha pretensão que este casamento da tradição com a inovação seja perfeito, embrenhando-se por texturas que largam fronteiras e rumam, com a nostalgia portuguesa na bagagem, até paragens tão distantes como a saudade. "Tudo isto é Phado" será portanto a visão do produto final da combinação da tradição, com a modernidade da música electrónica, mas acima de tudo, é o ser e o sentir português de ontem-feito-amanhã.
PR - "Phado" é fruto de um trabalho solitário?
MM - Sim, todos os temas são compostos, produzidos e gravados apenas por mim, em minha casa: as programações do "background" electrónico, as guitarras clássicas e as guitarras portuguesas. A masterização do álbum ficou a cargo de José Reis, as fotografias são de Marco Madruga e Gonçalo Figueiredo e o design é de Marco Madruga. Os meus sinceros e eternos agradecimentos vão para estes amigos, bem como para a editora Thisco e a Fonoteca Municipal de Lisboa, sem todos eles "Phado" não existia. Muito obrigado.
PR - Apresentaste no final de 2007 este disco ao vivo. Como é que o público reagiu à combinação da guitarra portuguesa com a música electrónica?
MM - Penso que público reagiu muito bem, acho que no ínicio estranhou mas depois a sonoridade "entranhou-se". Foi muito interessante observar que quando iniciei o concerto, a sala inteira silenciou-se para ouvir as primeiras notas, os primeiros acordes da guitarra portuguesa, o que comprova que o público estava muito curioso e interessado. Após ter tocado o primeiro tema, fui brindado pelo público, com palmas muito calorosas. E isso encorajou-me e inspirou-me para continuar e dar o meu melhor num concerto que penso ter sido memorável. Quando finalizei o concerto, as palmas foram ainda mais calorosas e houve pessoas sentadas que se levantaram. Algumas vieram até mim para felicitar-me e dar os parabéns. Foi muito gratificante para mim, encorajador e uma prova como o público apreciou e reagiu de forma muito positiva à combinação da guitarra portuguesa com música electrónica.
PR - Em duas palavras, como definirias este "Phado"?
MM - Inovador e tradicional.
PR - A guitarra portuguesa é um instrumento que te apaixona?
MM - Sim, decididamente sim...muito. O poeta José Jorge Letria escreveu "Com quantas cordas se escreve o destino de uma pátria exausta de mar, à beira das lágrimas? Com quantas cordas se ilumina a noite, se multiplica o mistério, se desfaz o assombro?". Atrevo-me a afirmar que se a inefável alma portuguesa encontrou em algum lado maneira de se comunicar, então foi nas notas da guitarra portuguesa que não falam de nada que possa ser dito, mas que nascem directamente do coração sintonizado com o canto inaudível do que nós somos como sentimento e vida.

MAYRA ANDRADE

A talentosa cantora Mayra Andrade, nomeada para os prémios da BBC como artista revelação, desloca-se a Portugal para uma tournée que abrange algumas das principais salas do nosso país.
22 de Fevereiro - Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval
23 de Fevereiro - Setúbal, Fórum Municipal Luisa Todi
24 de Fevereiro - Lisboa, Teatro São Luiz
29 de Fevereiro - Coimbra, Pavilhão Multidesportos
1 de Março - Braga, Theatro Circo
2 de Março - Porto, Casa da Música
Os bilhetes já estão à venda nos locais dos espectáculos, Ticketline, lojas FNAC e WORTEN.

SKAZOOMBA | Musicbox

CARTAZ | Concerto

FUNKY PARTY | Maxime

25/01/2008

RUI REININHO | "Companhia das Indias"

Rui Reininho, a voz dos GNR, prepara o seu primeiro álbum a solo. Chama-se "Companhia das Índias", um disco que vai contar com a produção e direcção musical de Armando Teixeira (Balla, Bizarra Locomotiva).
O disco não tem data de lançamento, mas as canções vão estrear ao vivo em Abril, na Casa da Música, no Porto.

EP AO VIVO

Mais um ano, mais um EP ao Vivo. A extensão física do programa de rádio EP (disponível na rádio on-line Antena Zero, a partir de Fevereiro), volta para mais dois dias de concertos.
O primeiro acto, dia 29 de Março, vai contar com a presença das bandas Spincity (rock, Viana do Castelo) e Mazgani (folk, Setúbal), mais os espinhenses Basurah (industrial), que abrem a noite às 22h. O segundo acto, dia 5 de Abril, vai contar com os açorianos ZeroKilled (rock alternativo, São Miguel) e os Foxrot (rock, Espinho), estando a abertura reservada para os Other Sphere (rock, Paredes).
Paralelamente ao festival, decorrerá o concurso "Cria o teu Videoclip", que passa pela criação de um videoclip para os temas fornecidos pelas bandas participantes. Para participar, clicar aqui.
A entrada é gratuita e os concertos têm início às 22h, no Auditório da Junta de Espinho, como de habitual. O festival insere-se no programa cultural Tucátulá, da Câmara Municipal de Espinho.

RAQUEL TAVARES

O ano de 2008 ainda mal começou e a jovem fadista Raquel Tavares já tem concertos marcados!
A recentemente galardoada com o Prémio Revelação/Casa da Imprensa sobe ao palco do Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor Guimarães, este sábado, dia 26 de Janeiro, pelas 22.00h, acompanhada de Bernardo Couto, na guitarra portuguesa, Diogo Clemente, na viola de fado, e Nando Araújo no baixo.
Os bilhetes custam 10€ (7,5€ com desconto).
Em Fevereiro, a fadista desloca-se à Grécia para realizar 2 concertos, nos dias 22 e 23, mas também à Bélgica para uma mini-tour que termina na Holanda.
Tour Benelux - Fevereiro 2008:
Dia 13 - Centro Cultural (C.C.) Het Bolwerk, Vilvoorde, Bélgica
Dia 14 - Chassé Theater, Breda, Holanda
Dia 15 - C.C. Leopoldsburg, Bélgica
Dia 16 - C.C. Ter Vesten, Beveren, Bélgica
Dia 17 - Vredenburg, Utrecht, Holanda

FADO FALADO | Contagiarte

O músico Rui Pedro Pereira interpreta guitarra portuguesa e convida Susana Oliveira e Sérgio Cardoso, músico, para o acompanhar com flauta transversal e participar na sua performance.
Fado Falado propõe um momento de música, poesia e tertúlia.
Fado Falado
Música, Literatura
29 de Janeiro, Terça 23.00h _ Café-Concerto
Contagiarte - Porto

GAZUA | Apresentam "Convocação"

VÍDEO JACK

24/01/2008

DJ RIDE’S LOOP FAMILY JAM

Soul Jazz Records é a editora responsável por alguns dos mais importantes álbuns e compilações de música negra dos últimos anos. São um exemplo único na edição, compiladores de talentos de luva branca.
Fãs confessos de todo o género de músicas com excepção do que é mainstream, a Soul Jazz agregou à sua base em Soho, Londres, um série de pequenas editoras especializadas nos mais diversos estilos.
Desta network, saem obras geniais onde o estilo e a década comungam em conjunto. O caso do álbum “New York Latin Hustle”, que compila uma série de artistas latinos que viviam em Nova Iorque entre a década de 60 e 70. Outro caso enigmático, o Tropicália – A Brazilian Revolution in Sound.
Para sexta-feira, dia 25, a Soul Jazz apresenta no MusicBox um showcase em género de Best Of da editora com dois dos seus dj’s residentes. Não interessa saber quem são, a música é a razão!
Destaque ainda para a actuação do Dj Ride’s Loop Family Jam. Da família fazem parte, Dj Ride (programações), Rodrigo Amado (Saxofone), Sagas (Voz) e Ovelha Negra (Scratch).

LORENZ FACTOR

RODRIGO AMADO | "Close/Closer"

KASTRUS BAR | Agenda de Fevereiro

SEAN RILEY & THE SLOWRIDERS

Sean Riley & The Slowriders continuam em digressão a promover o álbum "Farewell".
Este fim de semana a banda apresenta-se em formato acústicono Cabaret Maxime em Lisboa (6ª, 25/01) e no Trinca Espinhas nas Caldas da Raínha (Sábado, 26/01).
O regresso ao formato eléctrico acontece a partir de dia 31 de Janeiro com Filipe Costa (ex-Bunnyranch) a assumir o seu papel de "homem dos sete instrumentos".
Com um novo single em mãos, "Harry Rivers", Sean Riley & The Slowriders vão também integrar a digressão nacional dos Wraygunn assegurando 10 datas na primeira parte dos concertos da banda de Paulo Furtado.
A boa aceitação do disco "Farewell" por parte da crítica e do público tem dado frutos e aí está uma extensa digressão que inclui o "Festival Para Gente Sentada" onde vão actuar com Nina Nastasia e Terry Lee Hale.
O grupo prepara também nova incursão no mercado espanhol com 3 datas na Galiza e no final de Abril fará 4 concertos em Londres com os Cesarians (projecto paralelo aos Blood Safari de Charlie Finch).

IF LUCY FELL | "Zebra Dance"

"Zebra Dance" é o novo disco do colectivo If Lucy Fell, chega a todas as lojas lacionais no próximo dia 28 de Janeiro (segunda-feira).
É composto por 10 temas - masterizados por Ed Brooks em Seattle - nos quais se destacam as participações especiais de Joaquim Albergaria (Vicious 5) e Pedro Gonçalves/Tó Trips (Dead Combo).
Agenda:
8 Fevereiro - Bar Alfa (Leiria)
9 Fevereiro - Fnac Sta Catarina 16.00h (Porto)
9 Fevereiro - Maus Hábitos 23.00h (Porto)
7 Março - CAE (Portalegre)- 22 Março - MusicBox (Lisboa)

UNO ESKIMO | Contagiarte

Estrearam-se ao vivo no inicio de 2007 e imediatamente se criou um imenso hype em volta desta banda composta por músicos já bem conhecidos no panorama nacional.
Gravaram depois um álbum que agora procuram editar. Têm uma sonoridade singular e muito interessante que vai desde rock puro e duro até à balada pop/rock com muito trabalho notoriamente patente em cada melodia e harmonia. A não perder, num ambiente calmo e intimista.

VALDJIU & ARY

Valdjiu e Ary, membros de Blasted Mechanism estarão no nosso espaço para se fazerem ouvir. Selecta Ary como Dj, Valdjiu em interacção com os seus instrumentos. Na cave, a partir da meia noite...
Contagiarte Convida: Valdjiu & Ary
25 de Janeiro, Sexta a partir da meia noite
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