The Loafing Heroes são uma banda com "casa" em Lisboa mas em constante evolução: um encontro internacional de ideias musicais de vários países liderado pelo vocalista e guitarrista Bartholomew Ryan (Irlanda), com Giulia Gallina (Itália) na voz e concertina, João Tordo (Portugal) no contrabaixo, Judith Retzlik (Alemanha) no violino, xilofone e trompete, Jaime McGill (Estados Unidos) no clarinete baixo, e João Abreu (Portugal) na percussão. O novo disco, uma pérola intitulada "The Baron in the Trees", será editado amanhã, depois de dois anos a trabalhar num conjunto de doze canções. Hoje em "Discurso Direto" recebemos os The Loafing Heroes.
Portugal Rebelde - Antes de mais quem são os The Loafing Heroes?
The Loafing Heroes - The Loafing Heroes são uma banda em constante evolução, liderados pelo vocalista, guitarrista e compositor irlandês Bartholomew Ryan. A banda de Lisboa simboliza um encontro internacional de ideias musicais: João Tordo (Portugal) no contrabaixo, Giulia Gallina (Itália) na voz, piano e concertina, Judith Retzlik (Alemanha) no violino, e Jaime McGill (Estados Unidos) no clarinete baixo. As suas canções falam de viagens por paisagens imaginárias e personagens revolucionárias, vagabundos e almas que partiram.
PR - Como é que seu este encontro de ideias musicais de vários países?
TLH - Foi um bocado por acaso e ao longo dos anos. Por um lado, as vezes é difícil encontrarmo-nos todos juntos para ensaiar, mas por outro lado a multinacionalidade é o que traz à banda influencias e experiencias diferentes e multifacetadas. O elemento essencial é o fluir constante de um conjunto de pessoas que, além de uma banda, pode ser considerado um projeto.
PR - É esta fusão da música folk com a poesia, world music e pop, interligando violinos, contrabaixo, piano, baixo clarinete e trompete, entre outros instrumentos, que faz dos The Loafing Heroes uma banda especial na Irlanda e em Portugal?
TLH - Sim, o nosso som é mesmo uma fusão, que vai do folk irlandês e americano, à musica ambiente dos anos 70, até ao indie contemporâneo, passando pelas canções dos trovadores.
PR - Numa frase como caracterizariam o álbum “The Baron in the Trees”?
TLH - Este é um álbum orquestral e cheio de cores, onde a banda continua a privilegiar os temas da morte, da vida errante, do amor perdido e da regeneração, valorizando o lado poético das letras.
PR - “O outro lado” foi a canção escolhida para single de avanço deste novo trabalho. Este é o tema que melhor define o “espírito” deste disco?
TLH - De uma certa maneira “O outro lado” representa a poética da banda, e uma visão de pluralidade do sujeito que caracteriza também muitas outras nossas canções. Mas para ter uma representação fiel do álbum é preciso ouvir mesmo todos os temas que o compõem.
PR - Amanhã, 6 de Maio, apresentam no Musicbox, em Lisboa as canções deste “The Baron in the Trees”. O que é o público pode esperar deste concerto?
TLH - Um abrigo da chuva e uma viagem através de novos sons e cores, melodias que levam para mundos imaginários e alguns inéditos.
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